A campanha de vacinação contra o virus H1N1, Influenza pela gripe, foi finalizada na última segunda-feira (30), após quase seis meses em ação em Campo Grande, bem como por todo o Brasil. Na Capital a meta de 90% foi quase toda atingida, sendo imunizados 80% do total de grupos prioritários e população em geral. Houve grupos que passaram dos 100% e outros que ficaram abaixo do indicado. Conforme a Sesau, foram quase 200 mil doses do imunizante aplicadas entre os Campo-grandenses.
Mas, com ‘fim oficial’ da estruturação em campanha especifica, não é o fim das doses disponíveis, sendo que no Município ainda há 15 mil a serem buscadas/tomadas a quem quiser ter essa imunização. “Durante os cinco meses e meio da ação chegamos a quase 200 mil doses aplicada. Ainda assim, cerca de 15 mil doses estão distribuídas nas unidades de saúde da Capital e ficarão disponíveis para a população”, anunciou nesta quarta-feira (1º), o secretário municipal de Saúde José Mauro Filho.
Conforme a Sesau, a busca pela aplicação continua a mesma, devendo ser feita somente na parte da manhã. “Da mesma forma que aconteceu durante toda a campanha de vacinação, as doses estarão em todas as unidades de saúde, somente no período matutino (7 a 10h30), pois durante a tarde, ainda haverá o período exclusivo para as referenciadas para a aplicação da Covid-19. Desta forma, não aplicarão Influenza nem vacinas de rotina”, alertou o secretário.
Meta boa atingida, mas não a total
Foram ao todo aplicadas 199.922 doses da vacina somente no público prioritário da campanha, o que totaliza 79,94% desta população. O quantitativo total de doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde é suficiente para ultrapassar a meta preconizada de 90% de cobertura do público prioritário da vacinação.
Contudo, com a procura abaixo do esperado, as doses permanecem no Município para que sejam aplicadas na população acima de seis meses de idade. “Percebemos a baixa adesão pela vacinação desde o início, mesmo com a ampliação para o público em geral a partir do início de julho, não foi suficiente para que tivéssemos o resultado esperado”, explica o secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho.
Divisão entre grupos
Dentro dos públicos prioritários, apenas dois conseguiram atingir a cobertura recomendada, são eles: as crianças de seis meses a menores de seis anos de idade, com 96,8% do público vacinado, e os idosos, que tiveram 101,73% de cobertura.
Outros grupos que, em anos anteriores também ultrapassavam o preconizado para vacinação, e neste ano não houve tanta adesão, são os trabalhadores da saúde (88,29%) e os da educação (65,47%).
