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domingo, 17 de agosto, 2025
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Campo Grande e regiões do MS devem registrar calor extremo e ar seco nos próximos dias

Após dias de manhãs e noites geladas, Mato Grosso do Sul deve registrar nos próximos dias temperaturas acima de 30°C, inclusive em Campo Grande, e níveis críticos de umidade do ar. Segundo o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), a Capital terá mínima de 21°C e máxima de 32°C, enquanto as regiões Sul e Sudeste registrarão entre 20°C e 33°C, e o Sudoeste e Pantanal, entre 18°C e 36°C. No Norte, Leste e Bolsão, os termômetros devem variar entre 17°C e 35°C.

O calor intenso aliado ao clima seco favorece a propagação de incêndios florestais no Estado. A baixa umidade, que ficará entre 30% e 40%, exige cuidados redobrados com hidratação, exposição ao sol e o uso de fogo, alertam autoridades. Ventos entre 30 km/h e 50 km/h, com rajadas superiores, contribuem para a propagação do clima seco e quente.

Entre segunda (24) e terça-feira (25), o avanço de uma frente fria pode aumentar a nebulosidade e trazer pequenas chances de chuva nas regiões sul, sudeste e sudoeste. Já na quinta e sexta-feira, a passagem de outra frente fria deve reduzir as temperaturas, com mínimas chegando a 9°C em algumas localidades.

O fenômeno conhecido como veranico, caracterizado por aumento de temperaturas acima da média no inverno, deve se estender de 20 a 25 de agosto em Mato Grosso do Sul e outros estados do Brasil Central, como Mato Grosso, São Paulo, Paraná e Goiás. No período, os termômetros podem marcar até 40°C em algumas regiões.

O calor intenso e a estiagem prolongada levaram o governador Eduardo Riedel a assinar, em 27 de março deste ano, um decreto de emergência válido por 180 dias, com ações de prevenção e combate a incêndios florestais em todo o Estado. Segundo o titular da Semadesc, Verruck, o decreto foi motivado pelo volume hídrico abaixo da média histórica, principalmente no Pantanal, e pelas condições climáticas adversas que aumentam os riscos de incêndio e afetam a qualidade do ar.

Autoridades de saúde alertam para o impacto do clima seco na saúde da população. A Organização Mundial da Saúde recomenda níveis de umidade em torno de 60%, enquanto a previsão indica que o índice permanecerá crítico, entre 8% e 40%, dependendo da região, aumentando os riscos de doenças respiratórias e exigindo atenção redobrada à hidratação.

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