15/05/2020 10h00
Da redação
Operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) que combate a corrupção na polícia sul-mato-grossense por contrabandistas de cigarro do Paraguai, deflagra nesta manhã (15) mais um operação. Até o momento quatro comandantes da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul foram presos.
Os mandados estão sendo cumpridos em várias cidades do Estado. Entre os alvos estão desde servidores da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) até os policiais de alta patente da PMMS.
Um deles, é o tenente-coronel Wesley Freire de Araújo, comandante do 12º Batalhão da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, na cidade de Naviraí.
Em Dourados, a casa do comandante local da PM também foi alvo de cumprimento de mandado de busca e apreensão. O comandante foi levado para o batalhão de polícia de sua cidade pois já havia um mandado e prisão.
Já em Nova Andradina, a casa do comandante também recebeu os agentes do Gaeco, que fazem revista na residência.
Informações premilinares do jornal Midiamax, informou que no toal seis comandantes estão na investigação que cumpre mandados de busca e apreensão e prisão em desdobramento da operação Oiketicus.
Sobre as investigações
As investigações da Máfia dos cigarreiros começaram em abril de 2017 e mostraram o envolvimento de policiais militares de Mato Grosso do Sul no suporte ao contrabando, mediante pagamento de propina, interferindo na fiscalização de caminhões de cigarros. O esquema criminoso dos cigarreiros indicam que eles agiam desde o início de 2015, bem estruturados e com divisão de tarefas.
A primeira fase da Operação Oiketikus foi desencadeada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual e pela Corregedoria Geral da Polícia Militar, em 2018 e levou a prisão cerca de 29 policiais que foram denunciados por corrupção passiva e organização criminosa.
