Publicado em 13/04/2017 09h02
Caso Adriano: Depoimento de policial sobre assassinato é adiado
O PRF Ricardo Hyun Su Moon será ouvido no dia 19 de abril
Da redação
O depoimento do policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon foi adiado e vai acontecer no dia 19 de abril no período da tarde no fórum de Campo Grande. O juiz Carlos Alberto Garcete de Almeria, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, acatou pedido de reagendamento da oitiva do acusado, conforme informa o portal do jornal Correio do Estado.
Moon estava previsto para prestar depoimento em juízo nesta quarta. Além dele, estavam agendados uma das vítimas, o adolescente de 17 anos; o dono da boate onde Adriano Correia do Nascimento passou antes de ser morto, e três testemunhas de defesa.
Tanto o menor como o empresário do ramo de entretenimento foram ouvidos.
As outras oitivas, o advogado Renê Siufi, que defende o policial rodoviário federal, pediu ao magistrado que fossem adiadas porque solicitou a troca de duas testemunhas.
O crime aconteceu na Avenida Presidente Ernesto Geisel, entre a Rua 26 de Agosto e a Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Campo Grande, no dia 31 de dezembro do ano passado, depois de discussão no trânsito.
Adriano foi atingido por cinco disparos, segundo a perícia. Ele sofreu duas perfurações no tórax, uma na costela e outra no braço direito.
Informações da Polícia Civil apontam que Ricardo Moon teria disparado pelo menos sete vezes.
O agente da PRF responde a processo de homicídio e duas tentativas de homicídio.
Oitivas
Ainda conforme o portal, o menor que estava na caminhonete conduzida por Adriano contou que ele e as outras duas vítimas não tinham saído para beber na noite do dia 31 de dezembro de 2016. Eles foram a um bar para comer e depois decidiram passar na boate.
O jovem confirmou que eles chegaram a beber algumas cervejas. O menor não deu muitos detalhes da discussão porque comentou que estava dormindo e depois de sofrer o tiro, desmaiou.
O dono da boate mencionou que era amigo de Adriano desde a infância e que o empresário podia entrar em sair do local quando quisesse.
A outra testemunha a falar apenas contou que passou pelo local e viu a discussão. Ao notar que havia alguém armado, chamou a Polícia Militar.
