Liderados pela CDL/CG (Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande), comerciantes da região central protestaram de forma bastante irônica nessa quarta-feira (10) contra a falta de parquímetros para o estacionamento rotativo.
Com um bolo de verdade, decorado, e até direito a clássica música de ‘parabéns’, a categoria festejou os 43 meses do fim da cobrança do estacionamento, sustentando que o grande prejudicado é o próprio consumidor, que não encontrava vaga para deixar o carro.
A festinha contra a Prefeitura Municipal, que ainda não solucionou o problema, ocorreu no cruzamento das ruas Barão do Rio Branco e 14 de Julho e chamou a atenção de todos que estavam passando, inclusive, quem parou para ver ganhou um pedaço do bolo.
O presidente do CDLCG, Adelaido Figueiredo, disse que a falta do estacionamento rotativo afasta consumidores. Na oportunidade, também reclamou do grande fluxo de pessoas em situação de rua e de dependentes químicos que assustam os frequentadores.
“As pessoas querem estacionar com seguLicitaçãorança para fazer compras com tranquilidade. Se não encontram isso no centro, vão aos shoppings ou outras localidades onde se sentem mais seguras”, afirmou o líder empresarial.
Licitação era para ter sido publicada em agosto
A nova licitação para contratar uma empresa responsável pelo parquímetro deveria ter sido publicada no dia 29 de agosto, mas não ocorreu. O anúncio tinha sido da prefeita Adriane Lopes, durante coletiva de imprensa no dia 04 daquele mês, quando houve a apresentação do calendário festivo do aniversário da cidade.
O serviço de estacionamento rotativo está suspenso há mais de três anos, quando a empresa Metropark Administradora Ltda (Flexpark) encerrou o contrato. Ao todo, 2.458 vagas rotativas eram ofertadas no quadrilátero das avenidas Fernando Corrêa da Costa, Mato Grosso, Calógeras e Padre João Crippa.
A autorização da nova concessão foi autorizada pela Câmara Municipal por meio de um Projeto de Lei, aprovado e sancionado pela prefeita em abril de 2024, porém, o edital nunca chegou a ser lançado. Pelo texto, serão 6,2 mil parquímetros, com possibilidade de ampliação para outros bairros. A empresa terá contrato de 12 anos, renovável uma vez.
