Com banana e óleo de soja mais caros, custo da cesta básica aumentou em Campo Grande

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Casal faz compras em mercado (foto: Pexels)

Enquanto a maioria das capitais brasileiras apresentou significativa redução, em Campo Grande o custo da cesta básica aumentou em novembro. A pesquisa de preços feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) apontou para um reajuste local de 0,29% na comparação com outubro, ou seja, passando de R$ 777,28 para R$ 779,56, aumento de R$ 2,28 em valores concretos.

A capital de Mato Grosso do Sul continua como a sexta cesta básica mais cara entre todas as capitais do País. No decorrer deste ano, o conjunto de alimentos essenciais para um mês de uma família apresentou aumento de 1,20% e, ao longo dos últimos 12 meses, ou seja, na comparação com o mês de novembro de 2024, a cesta ficou 0,92% mais cara.

No mês passado, o trabalhador de Campo Grande, remunerado pelo salário mínimo de R$ 1.518,00, precisou de 112 horas e 59 minutos para adquirir a cesta básica. Em outubro, esse tempo tinha sido de 112 horas e 39 minutos. Já em novembro de 2024, quando o salário mínimo era de R$ 1.412,00, o tempo de trabalho necessário era de 120 horas e 21 minutos.

Considerando o salário mínimo líquido, após o desconto de 7,5% da Previdência Social, o mesmo trabalhador precisou comprometer 55,52% da renda para adquirir a cesta em novembro, enquanto no mês anterior foi de 55,36% e, em novembro de 2024, 59,14%.

Com banana e óleo de soja mais caros, custo da cesta básica aumentou em Campo Grande

Preço dos produtos

A pesquisa detalhou que seis dos 13 produtos que compõem a cesta tiveram aumento em novembro: banana (6,34%), óleo de soja (4,86%), batata (2,79%), manteiga (1,77%), carne bovina de primeira (1,64%) e açúcar cristal (0,80%). Farinha de trigo manteve-se estável. Outros seis apresentaram queda: tomate (-11,54%), café em pó (-3,39%), arroz agulhinha (-1,91%), leite integral (-1,50%), pão francês (-0,83%) e feijão carioca (-0,59%).

No acumulado dos últimos 12 meses foram registradas elevações em sete produtos: café em pó (51,58%), tomate (14,12%), óleo de soja (13,89%), farinha de trigo (7,60%), carne bovina de primeira (7,36%), pão francês (5,23%) e banana (0,08%). E queda na batata (-52,45%), arroz agulhinha (-35,68%), feijão carioca (-9,70%), açúcar cristal (-6,00%), manteiga (-4,98%) e leite integral (-3,73%).

Já no acumulado do ano, sete produtos ficaram mais caros: café em pó (39,89%), tomate (23,95%), farinha de trigo (8,60%), óleo de soja (6,36%), pão francês (3,59%), banana (2,64%) e carne bovina de primeira (1,44%). Houve queda de preço no arroz agulhinha (-36,77%), batata (-27,84%), feijão carioca (-9,21%), açúcar cristal (-8,96%), manteiga (-4,40%) e leite integral (-1,50%).