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segunda-feira, 3 de novembro, 2025
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Com bandeira amarela, conta de luz fica mais barata neste início de ano

Com a instituição da bandeira amarela pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), consumidores terão energia mais barata neste mês de janeiro, em relação ao mês anterior, ao custo de R$ 1,343 a cada 100kwh. 

A decisão já tinha sido tomada no último dia 23 de dezembro, em razão da previsão para elevação nas vazões dos afluentes dos principais reservatórios de água, em janeiro. Esse cenário deve levar a uma maior produção hidrelétrica e diminuir os custos relacionados ao risco hidrológico, o que permite a redução da tarifa.

O sistema de bandeiras tarifárias, criado pela Aneel, entre os meses de maio a novembro, se manteve na bandeira verde, aquela que não sofre nenhum acréscimo na conta de energia, em razão da pandemia do novo Coronavírus. Mas a queda no nível de armazenamento nos reservatórios das hidrelétricas e a retomada do consumo de energia  levaram à revisão da decisão.

No mês de dezembro, foi estipulada a de cor vermelha patamar 2, correspondente à maior tarifa extra praticada pelo órgão regulador, o custo da conta de luz fica mais caro em R$ 6,243 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Ou seja, os lares brasileiros que utilizam, em média, 200 kWh de energia por mês terão que desembolsar cerca de R$ 12,50 a mais para quitar a conta de luz de dezembro, se mantiverem o mesmo consumo habitual.

Agora com acionamento da bandeira amarela, terá custo de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora consumidos.

Tal medida foi possível, pois há previsão chuvas nas regiões dos principais reservatórios de água que contribuem para a geração de energia do SIN (Sistema Interligado Nacional).

“A previsão hidrológica para janeiro do ano que vem sinaliza elevação das vazões afluentes aos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN), cenário que levou ao incremento no patamar da produção hidrelétrica, com a consequente redução nos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF), e no preço da energia (PLD) em relação ao mês passado. O PLD e o GSF são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada”, informou Aneel, em nota.​

Bandeiras Tarifárias

Desde o ano de 2015, as contas de energia passaram a trazer uma novidade: o Sistema de Bandeiras Tarifárias, que apresenta as seguintes modalidades: verde, amarela e vermelha –   as mesmas cores dos semáforos –  e indicam se haverá ou não acréscimo no valor da energia a ser repassada ao consumidor final, em função das condições de geração de eletricidade. Cada modalidade apresenta as seguintes características:

Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;

Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,01343 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;

Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,04169 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,06243 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

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