Acostumado a derrubar favoritos em sua trajetória recente, o Chelsea escreveu mais um capítulo memorável neste domingo (13). No MetLife Stadium, em Nova Jersey (EUA), o time inglês derrotou o Paris Saint-Germain por 3 a 0 e conquistou o título da Copa do Mundo de Clubes da FIFA 2025. A vitória, marcada por uma atuação de gala no primeiro tempo, confirmou o terceiro título mundial dos Blues e reforçou a fama do clube como “caçador de gigantes”.
A grande estrela da final foi o jovem meia Cole Palmer. O inglês brilhou com dois belos gols e ainda deu a assistência para o gol do brasileiro João Pedro, completando uma atuação de gala em 45 minutos. O Chelsea, que já havia surpreendido nas conquistas da Champions League de 2012 e 2021 contra Bayern de Munique e Manchester City, respectivamente, voltou a contrariar as expectativas ao superar o PSG, então atual campeão europeu e favorito após golear o Real Madrid na semifinal.
Jogo tático e eficiência letal
Apesar de um início de jogo com domínio do PSG, que levou perigo principalmente com Doué, o Chelsea mostrou maturidade e estratégia. A equipe londrina, comandada por Enzo Maresca, soube resistir à pressão inicial dos franceses e respondeu com um contra-ataque preciso, aproveitando os espaços deixados pela defesa adiantada do adversário.
O primeiro gol saiu aos 22 minutos. O lateral Malo Gusto tentou uma finalização na área e, após o rebote, tocou para Cole Palmer, que bateu com categoria no canto, sem chances para Donnarumma.
Pouco depois, Palmer voltou a brilhar. Recebeu um lançamento longo do zagueiro Levi Colwill, partiu para cima da marcação, driblou João Neves e finalizou no mesmo canto direito, ampliando a vantagem com classe.
Ainda no primeiro tempo, aos 39 minutos, veio o terceiro. O brasileiro João Pedro, recém-contratado pelo Chelsea, recebeu assistência perfeita de Palmer e, com frieza, encobriu Donnarumma, marcando seu terceiro gol em três jogos pelo clube na competição.
Chelsea se consolida como potência mundial
Com a vitória por 3 a 0, o Chelsea ergueu seu terceiro título mundial e reafirmou sua reputação como time de decisões. A equipe londrina, que havia levantado o troféu nas edições de 2022 e 2023, se junta ao seleto grupo de tricampeões do torneio.
A vitória também marcou o auge do projeto comandado por Enzo Maresca, que soube montar um time equilibrado, competitivo e com forte presença de jovens talentos. Cole Palmer, destaque da final, foi eleito o melhor jogador da competição.
Do lado do PSG, restou a frustração. O clube francês, que chegou à final como favorito, terminou o torneio sem conseguir superar a barreira tática e emocional imposta pelos ingleses.
O Chelsea, mais uma vez, mostrou que favoritismo não entra em campo — mas talento, estratégia e frieza, sim.
