Na última quarta-feira (13), o Hospital Cassems de Campo Grande iniciou as ações da campanha “Agosto Lilás”, dedicada à conscientização sobre a violência contra a mulher. Ao longo do mês, que tem como tema “Mês de Conscientização pelo Fim da Violência Contra a Mulher”, serão realizadas palestras relacionadas à temática.
O evento conta com a participação de delegadas da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) e de advogadas especialistas na área. Na abertura do evento, o diretor administrativo do Hospital da Caixa dos Servidores de Campo Grande, Alessandro Depieri, destacou a necessidade de dialogar sobre o assunto, tendo em vista o preocupante aumento dos casos de violência contra a mulher.
“Esse evento traz esse apelo, essa observação, esse cuidado e esse aprendizado para esse tema tão importante de cuidado na busca do fim da violência contra a mulher. Os dados são alarmantes. É uma mudança cultural que deve ser trabalhada e ter o empenho de todos e a Cassems faz o seu papel, instruindo e buscando que essa mudança cultural parta também dos nossos colaboradores, através dessas campanhas que a gente realiza”, afirma Depieri.
A delegada Cecília Fleury Jube Leal Fonseca, lotada na Delegacia Especializada da Mulher (DEAM), abriu a programação do evento com a palestra “O papel da delegacia da mulher no enfrentamento da violência doméstica”. Segundo a delegada, é importante abordar esse tema, tanto entre homens quanto mulheres. “Quando há o diálogo e a educação sobre violência contra a mulher, existe a prevenção. E essa é a melhor forma de enfrentamento”, explica.
A analista de contratos do Hospital Cassems de Campo Grande, Kamila Paes é uma das organizadoras do evento e explica que o evento foi pensado nos grupos escolheram abordar como tema principal a ‘Lei Maria da Penha’, promovendo o diálogo e a troca de informações sobre o tema para colaboradores e colaboradoras da unidade hospitalar.
“A maioria dos colaboradores da Cassems são mulheres. Por isso, pensamos em trazer conteúdos sobre o ciclo da violência, tanto para elas quanto para as lideranças. Mesmo quem não sofre violência pode conhecer alguém que sofra, e é importante saber como agir e orientar. Nosso objetivo ao convidar os palestrantes foi informar sobre onde denunciar, quais caminhos seguir e como identificar sinais, para que esse conhecimento possa ser compartilhado,” finaliza.