
Um dia sem transporte público custou ao comércio campo-grandense cerca de R$ 10 milhões. A estimativa do prejuízo foi indicada pelo presidente Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL/CG), Adelaido Figueiredo, em vídeo compartilhado nas redes sociais. Na fala, o representante dos comerciantes ainda lembrou que estamos na semana que antecede o Natal, data mais movimentada do setor no ano.
“Estamos enfrentando uma greve do transporte público que vai gerar, só para o setor de comércio e serviços, um prejuízo de mais de R$ 10 milhões, em uma semana que é extremamente decisória para que possamos ter o resultado eficiente no Natal. Nossos trabalhadores não estão conseguindo chegar nos espaços de trabalho, o nosso consumidor não está conseguindo se deslocar para o consumo”, disse.
Sem acordo, a greve dos motoristas que trabalham para o Consórcio Guaicurus continua nessa terça-feira (16). O STTCU-CG (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande) adiantou que não irá cumprir a liminar do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (TRT/MS), que determinou a circulação de ao menos 70% dos ônibus sob multa diária de R$ 20 mil.
O movimento, no entanto, pode ser encerrada ainda no final desta tarde, quando acontece a audiência de conciliação marcada para às 15h45 na sede do TRT/MS, envolvendo representantes de todas as partes envolvidas, como empregados, patrões e poderes públicos.
A categoria cobra o restante do salário mensal referente a novembro, somente 50% foi depositada pelo coletivo de empresas que formam o Consórcio Guaicurus, além da confirmação de que terão a segunda parcela do 13º Salário até o dia 19 e também o vale do mês, que vence no dia 20.
O Consórcio Guaicurus disse que enfrenta uma crise financeira causada pela inadimplência nos repasses devidos pelo poder público, que incluem o vale-transporte, subsídios e outros componentes tarifários. Já a Prefeitura de Campo Grande diz o oposto, alegando e mostrando com comprovantes que não deve nada às empresas de viação.



















