Comissão para debater assuntos relacionado ao transporte público é criada

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Ônibus da Capital. (Foto: PMCG)

Integrantes têm até a próxima quinta-feira (14) para decidirem nova tarifa que evitará greve no transporte

Conforme decreto publicado nesta sexta-feira (7) no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) foi formado oficialmente o comitê que vai analisar e decidir assuntos pertinentes ao transporte público da Capital. Na composição serão 17 representantes entre estado, município e entidades civis.

A criação do grupo foi decidida e anunciada na manhã de ontem, quinta-feira (6) durante reunião entre membros da prefeitura, consócio Guaicurus e sindicato do transporte coletivo, promovida pelo MPT (Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul).

Na ocasião após deliberação entre as partes, houve adiamento da greve dos trabalhadores do transporte coletivo desta sexta (7), para a próxima quinta-feira (14), período máximo em que o comitê terá para chegar a uma decisão do novo valor da tarifa de ônibus e reajuste do salário reivindicado pelos motoristas d transporte.

Confira os integrantes da comissão:

-Segov;

-Sefin (Secretaria Municipal de Finanças e Planejamento);

-PGM (Procuradoria-Geral do Município);

-Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito);

-Agereg (Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos);

-CGM (Controladoria-Geral do Município);

-Gabinete do Prefeito;

-Procon/MS (Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor);

-Procon-CG (Subsecretaria de Proteção e Defesa do Consumidor);

-MPMS (Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul);

-MPT-MS

-TJMS (Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul);

-TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul);

-Câmara Municipal de Campo Grande;

-Governo do Estado;

-Consórcio Guaicurus;

-STTCU (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo e Urbano).

O presidente do Consórcio Guaicurus João Rezende Filho, informou durante a reunião não possuir condições de atender as reivindicações da classe, firmada em novembro de 2021 devido a limitação de aumento de 5% da passagem, firmada pelo poder público, solicitando que para isso será necessário a implementação da tarifa técnica, que passaria para R$5,10. Em contra partida, Marquinhos Trad (PSD), afirmou que autoriza o aumento, mas mantém a cobrança do ISS (Imposto Sobre Serviço) botando um ponto final nas discussões sobre subsídios e ainda encerro levantado a questão de uma investigação ao Consórcio Guaicurus.

Os resultados devem ser apresentados até a quinta-feira próxima, data limite para que não ocorra uma paralização no transporte coletivo da Capital. O grupo deve chegar a um acordo quanto a isenção de ISS, subsídios e as finanças.