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Comissão pede a responsabilização dos gestores do IMPCG por rombo de R$ 109,7 milhões

Publicado em 15/07/2017 15h23

Comissão pede a responsabilização dos gestores do IMPCG por rombo de R$ 109,7 milhões

Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) perdeu R$ 4,9 milhões com aplicação em banco falido

Correio do Estado

Uma das explicações que a comissão especial de vereadores encontrou para o rombo no Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande (IMPCG) foi o mau uso dos recursos pelos gestores da instituição. Além de o Poder Executivo não ter repassado a contribuição patronal entre os anos de 2013 e 2016, os responsáveis pela administração dos recursos da aposentadoria dos servidores da Capital deixaram o IMPCG perder ao menos R$ 4,9 milhões em patrimônio, ao aplicar dinheiro no Banco Rural, que foi liquidado em 2013.

No documento apresentado ontem, os vereadores pedem a responsabilização dos gestores pelo rombo R$ 109,7 milhões entre dezembro de 2012 e maio de 2016. Conforme dados publicados no Diário Oficial de Campo Grande, os demonstrativos apontam que, em janeiro de 2013, havia R$ 110.650.995,27. Já em 30 de maio de 2016, o registro é de R$ 874.552,19.

Além dos saques constantes destes recursos para socorrer o pagamento dos aposentados, uma vez que o Executivo neste período não repassou como deveria sua contribuição patronal, tampouco o valor descontado dos salários dos servidores, a aplicação de R$ 11,6 milhões (saldo de dezembro de 2012) no fundo FIDC Premium do Banco Rural diminuiu após a falência da instituição financeira.

Em dezembro de 2015, as cotas do IMPCG neste fundo de investimento, agora administrado pelo Banco Petras, com sede em Curitiba (PR), valiam R$ 6,7 milhões: R$ 4,9 milhões a menos.

Comissão pede a responsabilização dos gestores do IMPCG por rombo de R$ 109,7 milhões

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