Publicado em 01/11/2017 10h45
Confiança da Indústria e de Serviços cresce em outubro
Índice da Indústria atingiu o maior patamar desde abril de 2014; Serviços apresentou o melhor resultado para o mês dos últimos três anos
A retomada do crescimento no Brasil continua a gerar reflexos na Indústria e na área de Serviços. Dois índices divulgados, nesta terça-feira (31), pela Fundação Getulio Vargas (FGV) revelam que a recuperação dos setores tem tomado consistência. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 2,6 pontos neste mês de outubro e chegou a 95,4 pontos, o maior desde abril de 2014 (97 pontos). Já o índice de Confiança de Serviços (ICS) cresceu 2,2 pontos, para 87,8 pontos, o maior nível para o mês dos últimos três anos.
Na Indústria, a alta da confiança alcançou 10 dos 19 segmentos pesquisados. O principal responsável pelo resultado foi o Índice da Situação Atual (ISA), que subiu 4,9 pontos, para 95,5 pontos em 14 dos 19 segmentos. O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, subiu 0,3 ponto e agora está com 95,2 pontos, com alta em 7 dos 19 segmentos.
O bom resultado nos Serviços ocorre devido à alta da confiança em 9 das 13 principais atividades pesquisadas. O desempenho positivo em outubro foi determinado pela melhora tanto da situação atual quanto das expectativas para os meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA-S) avançou 2,3 pontos, e o Índice de Expectativas (IE-S), 2,1 pontos.
“A alta da confiança de serviços em outubro tem como principal marca o elevado grau de disseminação do bom desempenho entre os setores. A leitura mais favorável sobre o ambiente de negócios afetou as avaliações correntes e futuras, além de aspectos como o ímpeto de emprego e o nível de utilização da capacidade instalada”, avalia Silvio Sales, consultor da FGV IBRE.
Emprego
As perspectivas de emprego no setor para os próximos meses também são positivas. O Indicador de Tendência do Emprego no Setor rompeu em outubro a barreira dos 100 pontos pela primeira vez em 34 meses. O resultado de 101,3 pontos indica um percentual de empresas planejando contratações (16,5%) superior àquele das que planejam cortes (14,5%).
De acordo com a FGV, os empresários têm agora uma leitura mais favorável sobre o ambiente de negócios e o padrão de melhora generalizada na percepção empresarial “deve se sustentar nos próximos meses, salvo a ocorrência de algum fato impactante vindo do campo político”.
Fonte: Governo do Brasil, com informações da FGV



















