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domingo, 19 de outubro, 2025
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Conselho Nacional de Justiça quer ouvir cidadãos sobre o funcionamento do Judiciário

Pesquisa nacional coleta opiniões até 14 de novembro e servirá de base para planejar melhorias no sistema de Justiça

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) abriu a 2ª edição da Pesquisa sobre Percepção e Avaliação do Poder Judiciário Brasileiro, que busca conhecer a opinião da sociedade sobre o funcionamento da Justiça no país. O levantamento é voltado a cidadãos que recorreram ao Judiciário nos últimos cinco anos, além de integrantes da Defensoria Pública, do Ministério Público e advogados.

A participação é voluntária e exclusivamente on-line, por meio de formulário disponível no site do CNJ, e pode ser feita até o dia 14 de novembro de 2025.

O objetivo da pesquisa é compreender, sob a perspectiva do público, como o sistema de Justiça está atuando em aspectos como acesso à Justiça, tramitação processual, comunicação, tecnologia e efetividade dos serviços. Os resultados irão embasar o planejamento de melhorias e novas ações em todo o país.

O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, destacou a importância da iniciativa. “Queremos entender, sob a ótica do cidadão, como o Judiciário está atuando no que diz respeito à qualidade e à eficiência dos serviços judiciais. Essas informações serão fundamentais para o desenvolvimento de políticas que fortaleçam o sistema de Justiça brasileiro”, afirmou.

A pesquisa faz parte da Estratégia Nacional do Poder Judiciário 2021-2026, prevista na Resolução nº 325/2020, e é conduzida pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) em parceria com o Departamento de Gestão Estratégica do CNJ.

A metodologia segue o mesmo formato da primeira edição, realizada em 2022, o que permitirá comparar os resultados. Na ocasião, mais de 11 mil pessoas participaram, e as respostas ajudaram a aprimorar práticas e políticas voltadas à prestação jurisdicional.

Neste ano, os formulários incluem novas perguntas sobre serviços recentemente implementados, como o sistema jus.br, que reúne a consulta unificada de processos de todos os tribunais do país. Também há questões abertas, permitindo que os participantes detalhem suas opiniões sobre o atendimento e a atuação do Judiciário.

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