“O suicídio é um problema de saúde pública”. Essa foi a afirmação do coordenador regional do CVV (Centro de Valorização da Vida), Victor Yazbek, durante a sua fala na tribuna da Câmara Municipal de Campo Grande, na sessão ordinária dessa teira-feira (30), último dia da campanha Setembro Amarelo, dedicada aos cuidados da saúde mental e da prevenção ao suicídio.
O especialista reforçou como uma conversa pode mudar e salvar vidas, destacando a empatia e a necessidade de compreender o próximo. “Conversar pode mudar vidas. Quando a dor é dividida, ela pesa menos”, afirmou, lembrando a necessidade da pessoa ser compreendida.
Nesse sentido, Victor Yazbek enfatizou a importância de espaços para que a pessoa possa desabafar, de forma livre. “Todos os serviços do CVV são sigilosos, a pessoa não precisa se identificar”, disse, ao ressaltar que muitas pessoas não se sentem à vontade para falar dos seus problemas.
O coordenador garantiu que os voluntários do CVV são pessoas com disponibilidade de tempo, que passaram por treinamento e fazem esse tipo de atendimento. Entretanto, não substituem o tratamento profissional. “Todos devem pedir ajuda quando se sentem fragilizados”.
Ele alertou que a dor não aparece nas fotos de viagens ou momentos alegres divulgadas nas redes sociais. Esses “recortes” nem sempre refletem a realidade da pessoa. Vitor destacou a importância do Setembro Amarelo. “É um movimento pela vida, de prevenção ao suicídio como um compromisso de todos nós”, finalizou.
Busque ajuda – É possível entrar em contato pelo CVV pelo 188. A ligação é gratuita, sigilosa e funciona 24 horas por dia. Também é possível pedir ajuda no chat, disponível pelo site www.cvv.og.br
