A vida de um professor é feita de ciclos. Alunos que entram tímidos numa sala de aula, muitas vezes trazendo consigo a simplicidade de um caderno vazio e, após a conclusão do curso, saem pelo mesmo espaço carregando novos conhecimentos e também as lembranças dos momentos que passaram juntos.
O educador é sempre aquele que fica para fechar a porta e apagar a luz. Sorrindo, exausto, esperançoso para que a lição aplicada tenha sido compreendida pelas mentes que estiveram à sua frente durante tanto tempo. Poeticamente falando, o verdadeiro lucro do professor é o sucesso do aluno que passou pelas suas aulas.
Tenho certeza de que você, leitor, ainda tem na memória os nomes de pelo menos alguns professores que fizeram presença na sua jornada. No meu caso, em particular, posso orgulhosamente citar aqui as figuras marcantes da Rosidelma, Alice, Márcia, João, Tina, Cleide, Flávio, Osvaldo, Denize e tantos outros.
O ensino é uma semente plantada pelo professor na nossa cabeça. Essa semente é adubada por outros educadores com novos conhecimentos. Com o tempo, floresce ao ponto de multiplicar e ser distribuído às pessoas que estão no nosso entorno. São flores com o cheiro do saber!
Feliz é o profissional da educação que extrapola o limite do seu horário de trabalho e avança as paredes de concreto da sala de aula para que o aluno possa aprender, ser alfabetizado e formado. Esses, sim, são os autênticos professores, dignos dos aplausos, do reconhecimento, de todas as honras e da dedicação deste humilde texto.