Um laboratório da chamada ‘maconha dry’, uma versão mais potente do entorpecente, foi descoberto pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira (Defron) em Ponta Porã, na fronteira internacional com o Paraguai.
O local era mantido por uma família, que passou a ser monitorada há um mês. O caso foi descoberto pelos setores de inteligências das policiais civis de outros estados.
Para a fabricação da droga, os autores usavam duas residências, sendo uma no bairro Vila Ministro, onde ficava o laboratório, e o depósito no bairro Vila Aeroporto.
Foram apreendidos nos imóveis 80 botijões, dois cilindros, 24 bandejas com droga pronta, 10 sacos de skunk e 56 porções de dry, além de insumos utilizados na produção.
O laboratório chegava a produzir cerca de 1 kg da droga por dia. O valor pode chegar a R$ 18 mil por quilo. Esse é o primeiro laboratório de dry descoberto no estado.
Foram presos duas pessoas na operação, que responderão por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Segundo as autoridades, essa versão da maconha é produzida com alta concentração de THC e apresenta diferentes texturas e essências de sabor.
Voltada para consumidores de alto poder aquisitivo, seu uso provoca alterações psicológicas intensas, distorção da percepção de tempo e espaço e efeitos mais graves.