Derrotado em 2022 para o Governo, Capitão Contar chega ao PL de olho no Senado

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Foto: Divulgação

O ex-deputado Renan Barbosa Contar, ou simplesmente Capitão Contar, assinou nessa terça-feira (02) a ficha de filiação ao PL, partido liderado pelo ex-presidente e réu por tentativa de golpe de Estado Jair Bolsonaro (PL), que está preso em Brasília (DF) desde o final do mês passado por tentar romper a tornozeleira eletrônica com uma solda.

O político sul-mato-grossense foi recebido no ato pelo presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, e também pelo senador Flávio Bolsonaro, que representou o pai. Até então, Contar retorna ao partido como pré-candidato ao Senado Federal por Mato Grosso do Sul, que no próximo ano terá duas vagas em aberto.

Pelas redes sociais, Capitão Contar disse que recebeu “às bençãos” do seu ídolo político Jair Bolsonaro. “Este retorno ao @plnacional22 integra o projeto de fortalecimento do maior partido de direita no Brasil”. Conto com a bênção do Presidente Jair Bolsonaro, a quem tenho imensa gratidão e admiração por tudo o que representa em nosso país”, escreveu no post.

O ex-deputado também citou que o objetivo é construir a maioria necessária no Congresso para defender a Constituição e restabelecer o equilíbrio entre os poderes. “Diante do cenário de abusos e interferências, é fundamental ampliar a presença de parlamentares que defendem a liberdade, a justiça, a Constituição e o povo brasileiro”, finalizou.

Renan Contar ganhou notoriedade nas eleições de 2018, quando foi eleito pela primeira vez para deputado estadual com a maior votação da história para o cargo, influenciado pelo movimento liderado no País por Bolsonaro. Em 2022, disputou para governador e surpreendeu ao avançar para o segundo turno, superando o então favorito André Puccinelli (MDB), líder nas pesquisas.

O pleito ficou marcado pela declaração pública de Jair Bolsonaro durante o debate da TV Globo, nas vésperas da eleição, na qual afirmou que os eleitores sul-mato-grossenses deveriam votar no Capitão Contar, pois era o seu candidato no estado. No segundo turno, porém, foi deixado de lado pelo próprio ex-presidente, que escolheu apoiar Eduardo Riedel, que acabou vencedor.