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quinta-feira, 26 de junho, 2025
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Dois são presos por planejarem e fornecerem a arma usada em execução

A polícia esclareceu que a execução de um homem de 35 anos, ocorrida em outubro de 2024 na cidade de Miranda, foi ordenada pela facção criminosa Primeiro Comando da Capita (PCC) diretamente de São Paulo, onde fica a sede da organização. Até agora, duas pessoas foram presas, enquanto mais um é procurado.

Segundo a investigação, a vítima acumulava uma dívida de drogas com o PCC. Além disso, teria sido batizado pela facção rival, Comando Vermelho (CV), fato que despertou a revolta por parte dos líderes do grupo. O homem passou pelo ‘tribunal do crime’, julgamento feito pelo próprio PCC, e foi condenado a morte.

O primeiro envolvido no crime, de 27 anos, foi preso na última sexta-feira (20) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Contra ele, foi cumprido um mandado de prisão preventiva que estava em aberto. Na noite de ontem (25), outro homem, de 32 anos, também suspeito de participação na execução, foi localizado pela Polícia Civil em Miranda e capturado.

Ambos disseram, em depoimento, que o atirador é outro rapaz de 27 anos, ainda não localizado. No dia dos fatos, o autor desceu da garupa de uma motocicleta e atirou cinco vezes contra a vítima, que morreu antes de receber socorro. O piloto da moto, um adolescente de 17 anos, já havia sido apreendido e está internado na Unei.

O revólver usado no crime, de calibre .38, foi entregue ao atirador por um dos presos, enquanto o segundo envolvido fez o planejamento e a logística da ação. Os dois responderão por homicídio qualificado por motivo torpe, com pena prevista de 12 a 30 anos de prisão.

A vítima tinha longa ficha criminal, sendo preso por tráfico de drogas em 2011. Ele também respondia a um processo de tentativa de homicídio, ocorrida em outubro do ano passado. No crime, desferiu facadas em um desafeto que seria da facção rival.

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