30/12/2015 10h00
Em corte de gastos, prefeitura de Campo Grande cancela Réveillon
Festa da virada ocorria tradicionalmente no centro da capital.
Executivo municipal vem cortando gastos desde o início de 2015.
G1/MS
A prefeitura de Campo Grande cancelou as festividades de Réveillon. Ao G1 a Superintendência de Comunicação Social (SCS) da prefeitura confirmou o cancelamento e explicou que não será realizada nenhuma atividade de réveillon pelo poder público em 31 de dezembro. Tradicionalmente, a festa da virada era realizada na avenida Fernando Corrêa da Costa, no centro da cidade. Em 2014, o evento ocorreu na Praça da República, conhecida como praça do Rádio Clube, também na região central.
Apesar do cancelamento, a Cidade do Natal, que fica nos altos da avenida Afonso Pena, vai realizar sorteios e gincanas no último dia de 2015.
Contenção de despesas
Desde janeiro, o Executivo Municipal faz contenção de gastos. O então prefeito Gilmar Olarte (PP) estabeleceu medidas para cortar gastos em todos os órgãos públicos do município, além de dar maior rigor no controle do funcionalismo público.
A medida foi prorrogada em abril, mesmo com o primeiro prazo em vigor. O prefeito assinou o decreto para garantir para o segundo semestre a aplicação com qualidade dos recursos públicos.
Foram diminuídos em 15% os gastos com combustíveis; 30% em materiais de consumo; 30% em água, energia elétrica e telefone; e 30% em despesas diversas.
O decreto suspendeu também, por seis meses, o afastamento de servidores para estudos e cursos e de professores, além de não ceder funcionários para o Estado, a União ou outras cidades.
Suspensão
Em setembro, o prefeito Alcides Bernal (PP) suspendeu os pagamentos a fornecedores ou prestadores de serviços e a execução de contratos com empresas particulares por 90 dias. A medida será aplicada ao pagamento de quaisquer despesas, vencidas ou vincendas, liquidadas ou não, inclusive as decorrentes de convênio que impliquem na transferência de recursos financeiros do município.
O decreto não se aplica aos pagamentos ou à execução dos contratos necessários: à manutenção dos serviços públicos essenciais prestados à população, especialmente os das áreas de saúde, educação e proteção social; à manutenção das ações da administração municipal; ao atendimento à decisão judicial de que não caiba recurso.
