Dados disponibilizados pela Secretaria do Estado de Saúde (SES) indicam que somente no decorrer deste ano, em Mato Grosso do Sul, 923 pessoas morreram em decorrência de infarto agudo do miocárdio e 450 por sequelas do Acidente Vascular Cerebral (AVC).
O número ainda é menor se comparado com o ano passsado, quando foram registrados 1.727 óbitos por infarto e outros 737 por AVC. Segundo o Ministério da Saúde, o infarto é a principal causa de mortalidade do País.
Somente no primeiro semestre deste ano, o SUS (Sistema Único de Saúde) registrou 1,6 milhão de atendimentos ambulatoriais relacionados ao problema. Foram realizados 93,2 mil procedimentos hospitalares ligados ao infarto. Em 2024, esse total foi de 177,7 mil.
Os óbitos também impressionam: 94 mil em 2023 e 93,6 mil em 2024. Em relação ao AVC, entre 2023 e junho de 2025 o governo federal investiu R$ 949,2 milhões para custear atendimentos ambulatoriais e hospitalares.
Somente em 2024, foram 196,3 mil internações hospitalares e 1 milhão de atendimentos ambulatoriais nos hospitais brasileiros. Já 33,7 mil em 2023 e 192,2 mil em 2024. Entre 2023 e 2025, o Governo Federal investiu R$ 949,2 milhões em atendimentos hospitalares e ambulatoriais para tratar essas doenças.
A gerente geral de Operações da Organização Nacional de Acreditação (ONA), Gilvane Lolato, reforça o papel da qualidade hospitalar nesses casos. “A acreditação exige protocolos clínicos claros. Um deles determina que o eletrocardiograma seja feito em até 10 minutos após a chegada do paciente com dor no peito”, explicou. “Essas medidas salvam vidas.”
Gilvane também destaca que hospitais acreditados reduzem falhas, promovem segurança e agilizam decisões em emergências. “Capacitar as equipes e garantir comunicação eficiente entre pronto-socorro e cardiologia é essencial para evitar mortes evitáveis por infarto ou AVC”, concluiu.