O Centro de Belas Artes deve ter ‘artes’ mesmo só no nome. Isso porque, agora, a Prefeitura Municipal de Campo Grande vai abrigar na estrutura gigantesca as sedes do Parque Tecnológico e de Inovação (ParktecCG) e da Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec).
Localizado na Avenida Ernesto Geisel, no bairro Cabreúva, o prédio é um elefante branco clássico. Abandonado desde os ano 90, o local foi projeto inicialmente para ser a nova rodoviária da Capital, até que foi reprojetado nos anos 2000 para abrigar o Centro de Belas Artes, local de divulgação e ensino de trabalhos artísticos.
A nova finalidade da estrutura foi confirmada pela prefeita Adriane Lopes (PP) durante a sua participação no 3º Congresso Sul-Mato-Grossense de Cidades Digitais e Inteligentes, nessa quinta-feira (26). Estão previstos R$ 33 milhões para a conclusão, da Procidades – Cidades Inteligentes (recursos FGTS), do Ministério das Cidades e outras fontes.
O espaço será transformado em um ambiente moderno, voltado à inovação, tecnologia e cultura. “Transformar em um Complexo de Cultura, Tecnologia e Inovação é um compromisso com o futuro de Campo Grande. Estamos fazendo o certo para oferecer um espaço que impulsione a criatividade, conhecimento e o desenvolvimento”, afirmou.
Com mais de 15 mil metros quadrados, o complexo contará com salas para dança e música, auditórios, estúdios, laboratórios, espaço para coworking, incubadoras de empresas, estúdio de podcast, áreas para eventos e exposições, além de espaço de convivência e de alimentação.
Ainda conforme detalhou a prefeita, a primeira etapa da obra já está em andamento e contempla a reestruturação dos espaços destinados à cultura. A nova fase dará forma ao projeto que integrará cultura e tecnologia em um único lugar. Não há previsão de quando o Centro Belas Artes deve ficar pronto.