Dois bandidos, de 19 e 28 anos, foram agredidos por um ex-policial militar e um empresário na terça-feira (18), em Campo Grande, logo depois de terem praticado o furto em uma oficina mecânica. Por conta do ato, os agressores acabaram presos pela Denar (Delegacia Especializa da Repressão ao Narcotráfico) e o GOI (Grupo de Operações e Investigações) por crime de tortura.
De acordo com as informações, testemunhas acionaram as autoridades logo após o ex-PM e o empresário sequestrarem os ladrões para fazer a ‘Justiça com as próprias mãos’. O furto praticado pelos autores não chegou sequer a ser registrado na polícia.
Os agressores bateram nos ladrões e depois os colocaram dentro de um carro, modelo Audi, e passaram a procurar por uma roda, avaliada em R$ 40 mil, que tinha sido furtada pelos autores, mas não estava mais com eles.
Nesse meio tempo, o veículo foi abordado por uma guarnição do GOI e outra da Denar, na Avenida Ernesto Geisel, esquina com a Rua Bom Sucesso, no bairro Marcos Roberto.
Os dois ladrões estavam no banco de trás, com vários ferimentos e sangramento. Uma sacola com ferramentas que tinham sido subtraídas da oficina também estava no carro.
Questionado sobre os fatos, o empresário relatou que teve a sua oficina furtada e que conseguiu identificar os suspeitos e, com a ajuda do ex-PM, foi atrás dos responsáveis por conta própria.
Entretanto, eles estavam rodando endereços da região, juntamente com os bandidos, para tentar localizar a roda. A Denar fez diligências e localizou a referida roda abandonada nas imediações da oficina, dentro de um carrinho de supermercado.
Os bandidos confessaram que tinham furtado a oficina e denunciaram que foram sequestrado pelo empresário e ex-PM, que estava armado, e depois agredidos várias vezes para confessar o crme. Um deles teve um dente quebrado.
Com os agressores, foi encontrado um coldre, mas não souberam dizer de quem seria a arma de fogo. O veículo usado no crime foi apreendido e os dois foram presos pelo crime de tortura para obter informação, declaração ou confissão”. O caso é investigado.




















