O protesto começou na manhã desta segunda-feira (7), em frente à Praça Belmar Fidalgo. De lá os profissionais do ramo de eventos foram a pé até à prefeitura, v estidos de preto e com cartazes. Eles até chegaram a bloquear uma pista na avenida Afonso Pena.
A representante dos profissionais de festas e eventos, Elma Kátia dos Reis, afirmou que a categoria pede o aumento da capacidade de lotação para 50% e não 40%, conforme estipulado pelo novo decreto, cujo objetivo é reduzir os casos de covid-19 na Capital que é considerada epicentro da doença no Estado.
“Por uma questão de custo, não é viável abrir o estabelecimento para atender só 40% da capacidade, por isso estamos pleiteando esse aumento com o prefeito. Ele também prometeu, durante essa primeira parte da reunião, que vai fazer uma caçada às festas clandestinas, e nós nos comprometemos a colaborar com denúncias. Não podemos pagar o preço por causa de quem não cumpre as regras”, disse Elma ao site Campo Grande News.
O produtor de eventos, Caio Monteiro de Lima acredita que as novas medidas adotadas não funcionam, já que, segundo ele, as pessoas se contaminam é no dia a dia, utilizando transporte público e se reunindo em casa, com amigos e familiares.
Para Raíza Paniago, dona de um restaurante, o novo decreto dificulta muito o funcionamento dos estabelecimentos. “Estou com faturamento negativo desde abril, tive que demitir meus cinco funcionários e tocar o negócio só eu e meu sócio. É preciso mais fiscalização e menos restrição”, pondera a empresária, ao site Campo Grande News.
Com duas filhas autistas e vivendo com a renda dos eventos, Suellen Spadatio, cerimonialista, também é contra as medidas adotadas. “Gastamos investindo no plano de biossegurança, para atender às regras impostas, agora que estávamos começando a nos reerguer, vieram essas novas medidas restritivas”, lamenta Suellen.











