A mulher encontrada morta na tarde dessa quarta-feira (03) no anel rodoviário de Campo Grande tinha a marca de um ferimento provocado pelo disparo de arma de fogo na cabeça. Ela não tinha documentos de identificação, usava um vestido florido e aparenta ter de 40 a 50 anos.
Segundo a atualização do delegado Gabriel Desterro, responsável pelo caso, o óbito ocorreu no mesmo local em que o cadáver foi encontrado, às margens da rodovia federal BR-262, próximo à Pedreira São Luiz.
A perícia também confirmou que se trata de uma execução, pois um segundo tiro foi identificado na altura do ombro da vítima. A suspeita é de que ela tenha sido torturada antes da morte. O projétil e a cápsula não foram encontrados.
O caso é tratado como feminicídio, já que foi descartada a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte), uma vez a vítima portava uma aliança de ouro e um cordão. Também não se identificou sinais de defesa ou luta corporal.
Para a investigação, o crime ocorreu nessa quarta-feira. O corpo foi levado para o Instituto Médico e Odontológico Legal (IMOL) para ser identificado. O caso é investigado.




















