A Escola de Dança da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) retoma suas atividades no segundo semestre de 2025 com a oferta de 18 turmas em diversas modalidades e faixas etárias, a partir dos cinco anos. As inscrições para novos alunos estarão abertas entre os dias 4 e 17 de agosto, por meio da página oficial da Escola de Dança.
Nesta edição, além das tradicionais aulas de dança contemporânea, dança do ventre, danças brasileiras, balé e jazz, a Escola também contará com turmas voltadas à prática de K-Pop para crianças e adultos. As aulas serão realizadas de forma coletiva na Cidade Universitária, com encontros durante a semana e aos sábados, em locais como o anexo da Academia Escola e o auditório Prof. Luís Felipe de Oliveira.
Segundo a pró-reitora de Extensão, Cultura e Esporte (Proece), Lia Brambilla, o projeto tem como principal diferencial a proposta inclusiva e o compromisso com a valorização da diversidade cultural. “A Escola de Dança da UFMS contribui para a formação cidadã e o fortalecimento dos laços entre Universidade e sociedade. É também um espaço de prática, pesquisa e formação artística que vai além da sala de aula”, destaca.
A coordenadora do projeto, coreógrafa Mariana Cavalcante, ressalta os inúmeros benefícios da dança para todas as idades. “Para crianças, a dança auxilia no desenvolvimento motor, coordenação, equilíbrio e consciência corporal, além de estimular a criatividade e a socialização. Para jovens e adultos, favorece a saúde cardiovascular, flexibilidade, postura, além de melhorar o humor, a autoestima e reduzir o estresse”, explica. Ela destaca ainda a acessibilidade do projeto, que conta com uma taxa única de R$250 por semestre, paga via Guia de Recolhimento da União no ato da matrícula. “É uma oportunidade de acesso à arte com qualidade e preço acessível”, afirma.
A iniciativa é uma ação de extensão da UFMS, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, que cederá uma professora para ministrar as aulas de balé e jazz neste semestre. No primeiro semestre de 2025, cerca de 150 pessoas participaram das atividades da Escola, conduzidas por quatro estudantes e uma técnica-administrativa da universidade.
Para muitos, o projeto tem sido uma experiência transformadora. A estudante de Ciências Sociais Isabela de Sá, que participou das aulas de balé adulto, relata que a vivência resgatou uma paixão de infância. “A dança vai além do movimento corporal. Ela molda aspectos da nossa vida. Conheci pessoas incríveis e isso tornou o processo ainda mais rico”, afirma.
A estudante de Fisioterapia Angy Hori, praticante de jazz, também destaca os impactos positivos das aulas. “A dança melhorou minha qualidade de vida física e mental. Os professores têm uma abordagem didática e respeitosa, o que torna cada aula mais acolhedora e eficaz”, relata.
Os interessados podem conferir os horários e as modalidades disponíveis no edital publicado na página do projeto. As vagas são limitadas.
