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quinta-feira, 23 de outubro, 2025
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Esquema na Prefeitura de Itaporã usava dispensa de licitação para favorecer empresas

Deflagrada nessa quinta-feira (23) pelo Ministério Público (MPMS), a “Operação Fake Cloud” investiga um grupo responsável por fraudar processos de contratações públicas por dispensa de licitação, da Prefeitura de Itaporã, que tinham objetivo de fornecer licença de sistemas de backup de dados em armazenamento em nuvem.

Ao todo, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva e seis de busca e apreensão em Campo Grande, Corumbá e Itaporã. A operação contou com o apoio operacional do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

O cumprimento dos mandados decorre de decisão judicial proferida no bojo de procedimento que apura os crimes de organização criminosa, fraude em contratações públicas, corrupção ativa e passiva.

O MPMS detalhou que o crime ocorre desde 2022. Após negociações ilícitas dos empresários com agentes públicos, diversos processos foram simulados e direcionados para beneficiar determinada empresa, mediante propostas fictícias e exigências técnicas previamente elaboradas para restringir a concorrência.

O papel dos agentes públicos, em conluio com os empresários, consistia em fornecer informações privilegiadas e organizar a fraude procedimental, com vistas ao sucesso do grupo criminoso, na contrapartida, recebiam constantes vantagens indevidas. O nome da operação, “Fake Cloud”, traduz-se da língua inglesa como “nuvem falsa”.

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