Um estudante de 14 anos precisou ser contida pela Polícia Militar na manhã dessa quarta-feira (03), em Campo Grande, ao ameaçar colegas com uma faca na Escola Estadual Maria de Lourdes Toledo Areias, no bairro Recanto dos Rouxinóis.
Segundo as informações, a autora teria um diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e sofreu um surto ao discutir com amigos em um grupo no WhatsApp.
Na discussão, ela ameaçou matar outra estudante. Já na manhã dessa quarta, a aluna apareceu na escola com uma faca e começou a discutir com a vítima e ameaçá-la.
Professores e monitores conseguiram intervir e, no momento em que ela estava próximo de uma grade, uma pessoa conseguira retirar a faca das mãos dela.

O Corpo de Bombeiros também foi acionado e levou a aluna para atendimento médico. Por sorte, ninguém ficou ferido na ocorrência.
A Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) também participou dos trabalhos e investiga o caso.
Aluna foi cercada por colegas e professores
O surto da aluna foi no momento do intervalo. Outros estudantes viram a menina com a faca e passaram a gritar, gerando pânico e correria na unidade escolar.
Professores e monitores ordenaram aos demais alunos para que se afastassem e entrassem para as salas no intuito de se protegerem.
Entretanto, em um vídeo compartilhado nas redes sociais, é possível ver a estudante cercada por outros estudantes e servidores da escola, enquanto segura a faca.
Nesse momento, uma pessoa surge por detrás da aluna em surto, entre a grade, e a segura pelo braço e toma a sua faca.
Diversos pais foram informados sobre os fatos por meio de mensagens enviadas pelos próprios alunos no WhatsApp. Um grande aparato policial foi destacado para a escola.
Em nota, a SED (Secretaria Estadual de Educação) disse que se trata de um incidente isolado e que foi rapidamente controlado.
“Envolvendo uma estudante que tentou agredir outras duas adolescentes na referida unidade escolar”, destaca.
Como parte do Protocolo da Rede Estadual de Ensino, a estudante foi rapidamente contida e, de imediato, a SED acionou uma equipe de assistentes sociais e psicólogos.