Foi preso o ex-diretor-adjunto de uma escola de Cassilândia condenado a 12 anos de prisão em regime fechado por prática de estupro de vulnerável. O crime aconteceu dentro da instituição em que ele trabalhava, sendo que o réu conseguiu até mesmo intimidar o Conselho Tutelar do Município para impedir que o caso fosse parar na polícia.
De acordo com o registro, o educador, de 58 anos, foi encontrado morando na cidade de Rubinéia (SP), abrigado na casa de sua mãe, e preso na quinta-feira (22).
O homem estuprou duas irmãs, de nove e 13 anos de idade, dentro do banheiro da escola. O crime teria começado em novembro de 2017 e só foi descoberto após as vítimas contarem para a mãe.
Para o ato sexual, o diretor-adjunto levava as crianças para uma sala, onde tracava a porta, e fazia sexo com elas. Na época, o Conselho Tutelar foi procurado, mas a denúncia só chegou até a Polícia Civil em maio de 2018.
Os responsáveis pelo Conselho Tutelar alegaram na investigação que o homem era influente na cidade e a equipe temia por represálias. O caso só foi denunciado após a mãe de uma outra criança relatar a mesma situação para a polícia.
Ao todo, foram pelo menos cinco vítimas do estupro, na faixa-etária dos nove aos 13 anso, ambas do sexo masculino. Após as denúncias, ele foi demitido. Após ser condenado pela justiça, não foi mais encontrado.
