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domingo, 12 de maio, 2024
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Exército alerta sobre mensagem de ódio em redes sociais

Perfis podem ser bloqueados e até denunciados

O Comando do Exército Brasileiro divulgou novas diretrizes para os usuários das redes sociais da instituição e emitiu um alerta público informando que poderá “encaminhar às autoridades competentes” informações sobre comentários que incitem o ódio, a violência e a discriminação.

Segundo o documento, intitulado Política de Moderação nas Redes Sociais, ao utilizar os canais mantidos pela instituição, o usuário “estará ciente das regras de uso e de convivência”.

Os usuários que desrespeitarem as normas poderão ser bloqueados imediatamente, independentemente de justificativa ou aviso.

Desde o início do governo Lula, o Exército tem enfrentado um grande volume de mensagens que questionam o posicionamento da Força diante do contexto político. 

Em fevereiro de 2023, as contas oficiais do Exército no Twitter, Instagram e Facebook foram bloqueadas tiveram os comentários temporariamente. A medida foi tomada devido à enxurrada de críticas à instituição. 

Ainda de acordo com a política, serão moderadas e/ou excluídas as mensagens que:

  • Usem linguagem inapropriada, obscena, caluniosa, grosseira, abusiva, difamatória, ofensiva ou de qualquer outra forma reprovável;
  • Concretizem apologia a práticas ilícitas;
  • Incitem o ódio, a violência, o racismo ou façam discriminação de qualquer ordem;
  • Contenham ameaças, assédio, injúria, calúnia ou difamação, ou configurem qualquer outra forma de ilícito penal;
  • Divulguem conteúdos na forma de spam ou “correntes”;
  • Caracterizem intuito comercial ou publicitário;
  • Estejam repetidas, desde que publicadas pelo mesmo autor;
  • Sejam ininteligíveis ou descontextualizadas;
  • Contenham propagandas político-partidárias;
  • Manifestações ou opiniões de cunho político ou ideológico;
  • Contenham links suspeitos ou representem ameaça à segurança da informação;
  • Usem informações e imagem de pessoas e instituições indevidamente;
  • Contenham dados pessoais do autor ou de terceiros;
  • Violem os direitos de imagem e de propriedade intelectual;
  • Sejam fraudulentas ou promovam conteúdo inverídico.

O documento reforça que pedidos de acesso a informações, assim como reclamações e críticas, devem ser feitos por meio de canais apropriados — nesse caso, a ouvidoria.

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