Aline Barreto da Silva, de 33 anos, não resistiu aos ferimentos; marido foi preso em flagrante
Aline Barreto da Silva, de 33 anos, foi assassinada a facadas durante a madrugada deste domingo (14), em Ribas do Rio Pardo, a cerca de 86 quilômetros de Campo Grande. O principal suspeito do crime é o marido da vítima, de 31 anos, preso em flagrante pela Polícia Militar. Com o caso, Mato Grosso do Sul chega ao 39º feminicídio registrado em 2025.
De acordo com informações da Polícia Civil, a Polícia Militar foi acionada para atender uma ocorrência de violência doméstica durante a madrugada. Ao chegar ao local, os policiais encontraram Aline gravemente ferida por golpes de faca. Ela foi socorrida e encaminhada ao hospital do município, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.
O autor foi detido ainda no local e levado à Delegacia de Polícia Civil, onde o caso foi registrado como feminicídio, no contexto de violência doméstica e familiar. As circunstâncias do crime seguem sob investigação.
Nas redes sociais, familiares e amigos lamentaram a morte de Aline. Em nota de pesar, a família destacou o carinho e o amor deixados pela vítima. “Ela sempre será lembrada com muito amor e carinho pelos seus pais, filhos, irmãs e amigos. Te amaremos eternamente”, diz a mensagem.
O crime ocorre menos de uma semana após o 38º feminicídio registrado no Estado. Na última segunda-feira (8), a empresária Angela Nayhara Guimarães, de 53 anos, foi morta a facadas pelo marido, na casa da mãe, no bairro Taveirópolis, em Campo Grande. O caso também chocou a população pela violência e pelas circunstâncias em que ocorreu, na presença de familiares.
Dados levantados pelas autoridades mostram que a sequência de feminicídios em Mato Grosso do Sul ao longo de 2025 acende um alerta sobre a violência contra a mulher. Somente neste ano, mulheres de diferentes idades e cidades do Estado foram vítimas de crimes cometidos, em sua maioria, por companheiros ou ex-companheiros.
A Polícia Civil reforça a importância de denúncias em casos de violência doméstica e lembra que mulheres em situação de risco podem procurar ajuda por meio do telefone 190, da Polícia Militar, ou do 180, Central de Atendimento à Mulher, que funciona 24 horas por dia.




















