Fenômeno recebe nome em homenagem ao início da primavera no Hemisfério Norte; lua aparecerá a partir das 16h30 (horário de MS)
O fenômeno da “Lua Cheia Rosa” será visível em todo o Brasil nesta terça-feira (23). Porém, apesar do nome, a Lua não terá nenhuma mudança de cor. Para observar o fenômeno, não é preciso nenhum equipamento especial: só olhar para o céu quando a Lua surgir no horizonte, perto de 16h32 da tarde no horário de MS.
Ao contrário do que muitos pensam, o apelido “Lua Rosa” não tem relação com a cor da lua. O nome foi dado por povos nativos dos Estados Unidos e está ligado ao início da primavera no Hemisfério Norte, fazendo referência à flor Phlox subulata – ou rosa musgo – que desabrocha no leste do continente.
Para apreciar o fenômeno, não é necessário utilizar nenhum equipamento específico, como lunetas e binóculos. A recomendação da Nasa é apenas encontrar um local com o mínimo de poluição luminosa possível e com uma visão clara do céu.
Superluas x Lua Cheia
Apesar de ficar mais bonita, a “Lua Cheia Rosa” não é considerada uma “superlua”. Esse fenômeno, que ocorre de uma a seis vezes no ano, acontece quando a lua está no ponto de sua órbita mais próximo da Terra, conhecido como perigeu. Nessas datas, o satélite natural da Terra aparece em tamanho maior e com brilho mais intenso.
Esse período é chamado de perigeu porque o nosso satélite natural aparece no céu cerca de 14% maior e 30% mais brilhante do que no apogeu (microlua) – quando está mais distante.
Por isso, nem toda lua cheia é considerada uma superlua.
Segundo o calendário astronômico do Observatório do Valongo, da UFRJ, o ano de 2024 terá duas superluas:
- Uma entre os dias 17 e 18 de setembro
- E outra em 17 de outubro