Publicado em 30/05/2017 17h09 – Atualizado em 30/05/2017 17h09
Funcionários são socorridos após 2º vazamento de amônia no mesmo dia em unidades da JBS em MS
Vazamentos foram registrados em unidades de Campo Grande e Ponta Porã nesta terça-feira (30). Pelo menos 26 pessoas foram socorridas no 2º caso.
G1 MS
Um novo vazamento de amônia em uma unidade da JBS, desta vez em Ponta Porã, na fronteira do com o Paraguai em Mato Grosso do Sul, mobilizou o Corpo de Bombeiros nesta terça-feira (30). Horas antes, também houve vazamento na unidade de Campo Grande, mas ninguém se feriu.
Em Ponta Porã, pelo menos 26 funcionários foram levados para o Hospital Regional, sendo 6 em situação mais grave.
Não houve ainda uma nota da JBS sobre o vazamento na unidade de Ponta Porã.
As salas de produção e da câmara fria foram esvaziadas rapidamente e alguns trabalhadores aguardaram o socorro do lado de fora. O vazamento começou pelo setor de desossa.
Viaturas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) atenderam as vítimas.
Capital
O vazamento na capital foi no começo da manhã. De acordo com os socorristas, a situação foi controlada e ninguém se feriu.
Em nota, o JBS informou que o vazamento foi controlado rapidamente. A empresa disse ainda que os colaboradores não foram afetados e a unidade funciona normalmente.
Os bombeiros informaram que foram acionados por volta das 9h. Quatro viaturas foram à empresa onde trabalham cerca de 1,4 mil pessoas. A amônia é uma substância usada para resfriar o ambiente. O incidente teria ocorrido durante a manutenção de uma câmara fria.
O Corpo de Bombeiros analisou a contenção do gás e afirmou que não existe risco no local.
Bombeiros são chamados após vazamento de amônia em unidade da JBS em Campo Grande
Outro caso em abril
Em abril, houve vazamento de amônia na mesma unidade do JBS na capital e causou mal estar a 400 funcionários, segundo a Coordenadoria de Urgência e Emergência da prefeitura de Campo Grande, mas a assessoria de imprensa da JBS afirmou que foram 78 pessoas socorridas.
No dia seguinte, a Polícia Militar Ambiental (PMA) voltou ao local para avaliar os danos ambientais e notificou a empresa a apresentar plano de tratamento da água residual usada na contenção do gás. A multa pelo crime ambiental de poluição pode chegar a R$ 50 milhões, segundo informou a PMA.
