Publicado em 20/05/2017 15h02
Governo inicia a entrega de viaturas do programa MS Mais Seguro
Na manhã de hoje (20) foram entregues 32 viaturas às polícias Civil, Militar e Corpo de Bombeiros, que reforçarão a segurança de cidades da região da grande Dourados
Da redação
O Governo de Mato Grosso do Sul entregou, neste sábado (20), em Dourados, 32 novas viaturas às policias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros, por meio do programa MS Mais Seguro, para atender a região da Grande Dourados. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se queixou da ausência de contrapartida da União para a proteção das fronteiras e para o custeio de presos pelo tráfico internacional em Mato Grosso do Sul.
Em discurso para policiais, bombeiros e políticos de Dourados e municípios vizinhos, Azambuja ressaltou que, apesar da “maior crise da história do país”, o Estado está conseguindo realizar investimentos em segurança pública e manter os salários em dia.
“Mato Grosso do Sul é o terceiro Estado mais seguro do país, segundo o Mapa da Violência do Ministério da Justiça. Esse resultado não é para entrarmos em uma zona de conforto, muito pelo contrário, nos dá estimulo para melhorarmos ainda mais”.
Entre as melhorias à segurança pública, por meio do programa MS Mais Seguro, Azambuja citou mais capacitações policiais, armamentos e viaturas. “Essa é a maior entrega de equipamentos para bombeiros na história de Mato Grosso do Sul”.
Sobre o alto número de presos por tráfico de drogas e de armas no Estado, Azambuja afirma que “já esgotou o prazo da paciência” e que a União foi acionada judicialmente para que custeie esses presos em Mato Grosso do Sul. “De 15 mil presos, 7.500 são presos do tráfico de drogas e de armas da Bolívia e do Paraguai. Só que esses presos ficam aqui, custam para o governo, para a sociedade. Acionamos a união porque queremos que ela banque o custeio desses presos”.
O governador ainda reclamou a falta das forças de segurança federais nas fronteiras. “Qualquer país do mundo protege suas fronteiras. Infelizmente, no Brasil é diferente. Quem está presente ou é o DOF, ou a Polícia Militar ou a Polícia Civil. Não vemos a presença das forças de segurança federais em proteção ás fronteiras brasileiras. Já está no quarto ministro da justiça que estamos discutindo a importância das forças federais em nossas fronteiras”, disse.
O secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, afirmou que o programa já investiu R$ 115 milhões, dos quais cerca de R$ 100 mil foram recursos do Estado. “Quando chega uma viatura, não é só um carro que chega, é a presença do Estado”, disse.
