Publicado em 03/07/2017 17h11
Governo oferece reajuste aos servidores de 2,94% a partir de outubro
O secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, afirmou que a proposta terá um impacto de R$ 11 milhões nos cofres públicos. As categorias cogitam greve no Estado.
Da redação
Após reunião com os representantes de categorias e sindicatos dos servidores do Estado na tarde desta segunda-feira (03), o governo apresentou a proposta de reajuste salarial de 2,94% de forma linear a todos os servidores estaduais a partir de outubro. Os representantes dos servidores levaram a proposta par discusão em assembleia com cada categoria, porém, já demonstraram insatisfação com o percentual proposto pelo governo.
Ao deixar reunião com representantes de todas as 47 categorias do funcionalismo público estadual, o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, informou que este percentual é o máximo que o Estado pode dispor, dentro do equilibrio fiscal e da lei complementar 156, que trata da renegociação das dívidas do Estado.
“Nenhum Estado brasileiro deu qualquer tipo de reajuste e percentual maior que este não é possível. Temos de agir com responsabilidade para manter saúde financeira, o equilíbrio fiscal. Esta é palavra final do governo”, explicou.
Riedel, ainda, informou que o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pediu compreensão das categorias. “Agora os sindicatos vão levar para suas bases, governador pediu aos sindicatos muita responsabilidade e tranquilidade para os representantes”.
A proposta do Estado foi de aumento linear, ou seja, o mesmo índice de 2,94% para todos os 78 mil servidores estaduais. A proposta, no entanto, se aceita pelos trabalhadores, só teria validade a partir outubro deste ano e não retroativo a maio, data-base das categorias. O impacto aos cofres públicos será em R$ 11 milhões mensais.
Os representantes das categorias ao saírem da reunião, demonstraram insatisfação com os índices apresentados. “Cadê a gestão com competência que tanto esse governo faz?”, questionou Alírio Vilassanti, presidente da Associação dos Oficiais Militares de Mato Grosso do Sul (AOFMS).
A proposta foi recebida com vaias e gritos de ‘greve geral’ pelos servidores que aguardavam frente a governadoria o termino da reunião.
