A Secretaria do Estado de Saúde (SES) informou na quinta-feira (18) que registrou três casos da chamada Gripe K, nova variante do vírus Influenza A (H3N2). Por agora, nenhum dos infectados está hospitalizados e todos já se encontram em alta médica.
Entre os casos está uma bebê de apenas cinco meses, residente em Campo Grande e dois idosos de 73 e 77 anos, moradores de Nioaque e Ponta Porã. Dos três, dois não apresentavam comorbidades relatadas, enquanto um possuía histórico de hipertensão e diabetes.
Os pacientes tiveram suas amostras processadas pelo Instituto Adolfo Lutz (SP). A vigilância da influenza é feita a partir do monitoramento contínuo de casos de SRAG (Síndrome Gripal e de Síndrome Respiratória Aguda Grave).
Além disso, as ações incluem identificação e diagnóstico precoces, investigação e notificação imediata de eventos respiratórios incomuns, além do fortalecimento das medidas de prevenção e do acesso a vacinas e antivirais para grupos de risco.
As vacinas disponibilizadas pelo SUS (Sistema Único de Saúde) protegem contra formas graves da gripe, inclusive as causadas pela variante. A Gripe K corresponde a uma variação genética da Influenza A (H3N2) e não se trata de um vírus novo.
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Subclado é uma subdivisão de um mesmo vírus, definida por pequenas mudanças genéticas acumuladas ao longo do tempo. Essas variações não caracterizam um vírus novo, mas podem afetar sua circulação e a resposta do organismo.
Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas são os já conhecidos da doença, como febre, dor no corpo, tosse e cansaço, com atenção para sinais de agravamento, como falta de ar e piora rápida do quadro.
A orientação é procurar atendimento de saúde diante de sintomas e manter as medidas de prevenção, como uso de máscara em caso de sintomas, higienização das mãos e ventilação dos ambientes.
No Brasil, além dos três casos relatados em MS, outro ocorreu no Pará, associado à viagem internacional do paciente. Na Bolívia, fronteira com Corumbá, uma morte é investigada como sendo consequência da doença.
O essencial sobre a chamada “gripe K”:
- Não é uma nova doença, mas uma variação do vírus influenza A (H3N2).
- Os sintomas não mudaram e são os mesmos da gripe comum.
- Não há sinais de maior gravidade associados ao vírus até agora.
- Austrália e Nova Zelândia não registraram aumento de mortes ligado ao subclado K.
- A diferença observada foi a duração da temporada de gripe, que se estendeu mais que o normal.
- Grupos de risco continuam os mesmos, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas.
- Antivirais seguem eficazes, principalmente quando usados no início dos sintomas.
- Testes rápidos ajudam no diagnóstico precoce da influenza.
- A vacinação continua recomendada, sobretudo para evitar casos graves.
- Vigilância e cobertura vacinal são a principal resposta neste momento.




















