Grupo de trabalho começa a elaborar em novembro o projeto de construção do CEASA de Dourados

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Área onde será construído o CEASA de Dourados (Foto: Hedio Fazan/Dourados News)

Uma demanda histórica de Dourados começa a ser solucionada a partir do próximo dia 1º de novembro. A segunda maior cidade de Mato Grosso do Sul terá, finalmente, a sua Central de Abastecimento (CEASA) para concentrar a importação e a exportação de produtos diversos como frutas, verduras, grãos, entre outros.

A partir da data em questão terá início os estudos para elaboração do projeto. Para isso, um Grupo de Trabalho (GT) foi criado reunindo representantes da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), Procuradoria-Geral do Estado, Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Centrais de Abastecimento de Mato Grosso do Sul (CEASA/MS) e da Prefeitura Municipal de Dourados.

De acordo com a Resolução da Semagro de número 785, publicada na edição do dia 18 de outubro do Diário Oficial do Estado (DOE) e que instituí o GT, eles terão o prazo de seis meses para concluir os trabalhos. “O objetivo do GT é elaborar projeto com as obras de infraestrutura necessárias para adequação do local, assim como definir a natureza jurídica e o modelo de gestão da Ceasa em Dourados”, informa o secretário Jaime Verruck, da Semagro.

A construção de uma Ceasa em Dourados foi proposta pelo governador Reinaldo Azambuja ainda em 2014. A ideia inicial era construir um prédio para abrigar a Central, mais recentemente o projeto evoluiu para a desapropriação de um imóvel localizado no prolongamento da Avenida Marcelino Pires, a principal artéria de Dourados. um decreto já declarou o local como sendo de utilidade pública.

Ao todo, a sede do CEASA de Dourados terá uma área de 48.127,795 metros quadrados, ficando próxima ao trevo que dá acesso à rodovia federal BR-163 e também ao Parque de Exposições João Humberto de Carvalho. O local é considerado estratégico, já que facilita o fluxo de caminhões. A expectativa é que o estabelecimento seja entregue até abril do próximo ano ao custo de aproximadamente R$ 9 milhões.

Atualmente, em todo o Mato Grosso do Sul apenas Campo Grande possui uma Central de Abastecimento. O local recebe produtos de diversos municípios e também de outras unidades da federação para a distribuição.