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terça-feira, 5 de agosto, 2025
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Grupos de pedal ganham força e impulsionam o turismo em Campo Grande

Estilo de vida saudável, lazer ao ar livre e descoberta de novos caminhos: os grupos de pedal transformam a forma de viver e explorar a capital sul-mato-grossense. É o que revela pesquisa de natureza quali-quantitativa e caráter exploratório realizada com grupos de pedal, entre os dias 10 e 21 de julho de 2025, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades).

O estudo mostra, que Campo Grande vem redescobrindo suas ruas, trilhas e paisagens sob duas rodas. A prática do pedal, que já conquistou milhares pelo mundo, começa a ganhar status de movimento social e vetor de desenvolvimento turístico na Capital Morena. “Observamos que os grupos de pedal levam as pessoas a conhecer cantinhos de Campo Grande que muitos moradores nem imaginam que existem. É uma forma de redescobrir a cidade e criar conexões com as pessoas e com o território”, relata o gerente de Turismo, Wantuyr Tartari.

Segundo o estudo, mais da metade dos participantes dos grupos são considerados ativos — frequentando passeios, eventos e encontros ciclísticos. Fato importante: 85% dos grupos mantêm as programações abertas à comunidade, recebendo, inclusive, ciclistas de fora, o que contribui para movimentar comércios locais, feiras, pontos turísticos e praças públicas.

A pesquisa revela ainda que 42% dos grupos existem há cerca de 10 anos, e 14% já superaram essa marca. Isso indica que o pedal não é apenas uma moda passageira, mas um estilo de vida consolidado, com alto potencial de integração entre esporte, turismo e lazer urbano. O levantamento também aponta desafios. A participação de pessoas com deficiência ainda é tímida — apenas 0,82% dos participantes ativos se identificam como PcD, e apenas 21% dos grupos afirmam contar com integrantes com deficiência física.

Para o secretário municipal de Meio Ambiente, Gestão Urbana e Desenvolvimento Econômico, Turístico e Sustentável (Semades), Ademar Silva Junior, os grupos de pedal são peças-chave para a economia criativa e o turismo sustentável. “Eles geram fluxo, criam experiências e movimentam a cidade de forma descentralizada. Precisamos entender esse movimento e potencializar a iniciativa como geradora de riqueza para a nossa cidade”, destaca.

O estudo conclui ainda que parte significativa dos grupos de pedal em Campo Grande (64%) funciona com uma agenda de programação definida, o que demonstra organização interna e regularidade nas atividades realizadas. Por outro lado, 36% dos grupos afirmaram não adotar uma programação fixa, o que pode indicar ações mais espontâneas ou informais.
Conheça Campo Grande de um jeito diferente, que une saúde, amizade, liberdade e a certeza de que há sempre um novo caminho a descobrir — o pedalar.

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