Sul-mato-grossense foi o primeiro a comandar o Ministério da Saúde de Bolsonaro
Há 11 meses fora do cargo o primeiro ministro da Saúde no governo de Jair Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta, fez um desabafo no Twitter após o anúncio da terceira troca na pasta. Na noite de ontem (16) o presidente, sob pressão para conter o avanço do novo coronavírus no País, decidiu nomear o médico Marcelo Queiroga para o comando da pasta.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia vai substituir o general Eduardo Pazuello, demitido depois de acumular desgastes, como a demora para a compra de vacinas e falta de coordenação com estados no combate à covid-19, e das quase 280 mil mortes causadas pela doença. Queiroga, que é pró-isolamento, será o quarto a assumir o comando da pasta desde o início da pandemia, há um ano.
Com a mudança, Luiz Henrique pediu que o Minsitério da Saúde seja pela ciência. Exonerado do cargo após divergências, Mandetta teve um grande desgaste com Bolsonaro por defender o isolamento social, uso de máscara, álcool 70º, além de não concordar com protocolos que utilizavam remédio sem comprovação de eficácia.
“Que o Ministério da Saúde seja pela Vida, pelo SUS e pela Ciência. Já perdemos tempo e gente demais. A vida tem pressa!”, postou Mandetta em seu perfil no Twitter.