Empate no jogo de ida mantém título em aberto e pode levar decisão para os pênaltis
A final da Copa do Brasil entre Vasco e Corinthians, marcada para este domingo (21), às 17h, no Maracanã, promete equilíbrio do início ao fim — e pode ser decidida nos pés (e mãos) de Hugo Souza e Léo Jardim. Após o empate sem gols no jogo de ida, em São Paulo, o título segue em aberto e, caso a igualdade persista no tempo normal, a decisão será nas cobranças de pênaltis.
Com força máxima dos dois lados, a expectativa é de um confronto parelho também ao longo dos 90 minutos. Diante desse cenário, os goleiros ganham protagonismo: ambos foram decisivos ao longo da campanha e chegam à decisão respaldados por números e atuações recentes em momentos decisivos.
Pelo Corinthians, Hugo Souza chega à final com um retrospecto expressivo. Em 89 partidas pelo clube, o goleiro já defendeu dez pênaltis, marca que o coloca como o quarto maior pegador de pênaltis da história do time. Ele foi um dos destaques da semifinal contra o Cruzeiro, quando brilhou nas cobranças e garantiu a classificação alvinegra.
No Vasco, a confiança está depositada em Léo Jardim. O goleiro foi fundamental na trajetória cruzmaltina ao defender pênaltis contra o Fluminense e soma 12 penalidades defendidas em 171 jogos, considerando decisões no tempo normal e disputas diretas. A segurança do camisa 1 é vista como um trunfo em uma possível decisão no detalhe.
A partida de volta será disputada em um Maracanã lotado, cenário que aumenta a pressão e pode tornar cada cobrança decisiva. Se o empate persistir, Hugo Souza e Léo Jardim tendem a ser os personagens centrais na definição do campeão, cobrança a cobrança.
O Corinthians busca o quarto título da Copa do Brasil — o último conquistado em 2009. Já o Vasco tenta o bicampeonato, após levantar a taça pela primeira vez em 2011. A decisão promete emoção até o último lance.
