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terça-feira, 17 de junho, 2025
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Irmãos foram mortos na Capital em crime de vingança, aponta investigação

O assassinato de Ana Claudia Gonçalves Martinez, de 46 anos, ocorrido no início da tarde desta quarta-feira (26), em Campo Grande, pode ter relação direta com outro homicídio que foi registrado no início deste mês de outubro também na cidade. As vítimas eram irmãos e vieram de Ponta Porã.

Ana foi atingida por seis disparos de nove milimetros, sendo que um dos tiros acertou a sua nuca e saiu pela boca, matando-a no mesmo instante. O marido dela, que estava guardando o veículo na garagem, também foi baleado na cabeça, porém, foi socorrido.

Ele foi levado para a Santa Casa, em estado grave, com ferimentos na cabeça, mandíbula, virilha lado e região abdominal. De acordo com o hospital, o paciente segue sedado e intubado, aguardando estabilização clínica para realizar exames.

Segundo a investigação, o casal estava junto há 21 anos e se mudou para Campo Grande há um ano, vindos de Ponta Porã, e desde o último domingo (23) estavam morando na casa da Rua Circe, no bairro Caiobá, onde o crime aconteceu.

Antes disso, o casal residia na casa onde Leandro Gonçalves Martinez, irmão de Ana, foi executado, no bairro Vila Aimoré, em crime ocorrido no dia 03 deste mês. Ele foi atingido por 11 disparos de arma de fogo na frente da casa.

Dinâmicas parecidas

Ainda segundo a investigação do caso, os dois crimes tiveram a dinâmica muito parecidas. No caso de Leandro, ele foi morto durante o dia, após ter sido chamado para fora pelo assassino, que momentos antes telefonou para ele.

Foram 14 disparos de pistola 9 mm na sua direção, sendo que pelo menos 11 o atingiram na cabeça, costas, braços e outros três foram parar no veículo da vítima, modelo VW Fox prata, que estava estacionado na frente.

Já no caso de Ana, o assassino a esperava na sombra de uma árvore próxima e, quando o casal chegou de carro, ele foi até eles e atirou primeiro contra a mulher, que morreu na garagem, e depois no homem, que ainda tentou correr, mas foi alcançado.

A investigação acredita que o marido dela, caso consiga sobreviver, seja uma testemunha importante para resolver ambos os casos. A princípio, a polícia trata tudo como acerto de contas. Ninguém foi preso pelos crimes ainda.

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