Com presença constante e atuação próxima da comunidade, a Guarda Civil Metropolitana de Campo Grande construiu, ao longo dos anos, um legado baseado na confiança da população, na prevenção da violência e na promoção da ordem pública. Mais do que uma corporação de segurança, a GCM representa o compromisso diário com a proteção dos espaços públicos e o bem-estar dos cidadãos.
A reputação da Guarda Civil Metropolitana foi construída com base no trabalho diário e no preparo técnico dos agentes, que são formados para atuar com responsabilidade, legalidade e respeito à população. Hoje são 1.280 servidores. O processo de formação é intenso e criterioso, com cerca de 900 horas de capacitação ao longo de cinco a seis meses.
“Quem escolhe vestir a farda da Guarda sabe que vai passar por um processo rigoroso. A formação é exigente, porque o compromisso é grande: cuidar da cidade e das pessoas com preparo, equilíbrio e empatia”, afirma o secretário Especial de Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga.
Durante a formação, os futuros guardas recebem treinamento com instituições reconhecidas como a OAB-MS, o Ministério Público, a Polícia Civil e a Polícia Federal, abordando temas que vão desde atendimento ao público até direitos humanos, abordagens técnicas e mediação de conflitos. O objetivo é formar profissionais preparados para lidar com diferentes realidades — sempre dentro da legalidade e com foco na prevenção.
Antes mesmo de ingressarem na corporação, os candidatos enfrentam uma seleção rigorosa, que inclui exames toxicológicos, avaliações psicológicas detalhadas e investigação social criteriosa. Após a formação inicial, o preparo dos guardas segue de forma contínua, com capacitações e avaliações periódicas que asseguram o alto nível técnico e o comprometimento necessário para o exercício da função.
Aqueles que atuam armados precisam atingir nota mínima obrigatória para manter o porte de arma.
“É um preparo que não para. A gente investe continuamente porque entende que a confiança da população se conquista com atitudes e postura no dia a dia. E a cidade reconhece isso. Hoje, em qualquer bairro, há pedidos para que a Guarda esteja presente”, reforça Gonzaga.
Esse vínculo com a população é visível nas ruas. Com presença constante nos bairros, em escolas, praças e eventos, os agentes da GCM são, muitas vezes, os primeiros a chegar quando alguém precisa de ajuda. São servidores públicos que enfrentam riscos, lidam com situações complexas e, ainda assim, buscam agir com humanidade.
“A farda da GCM representa compromisso. E quem está ali, na ponta, sente o peso e o valor disso. São pessoas que vivem o dia a dia da cidade junto com a população, conhecendo suas histórias, desafios e sonhos. Eles estão ali para cuidar, ouvir e proteger, com um olhar atento e um gesto de quem realmente se importa”, defende o secretário.
Presença ativa e resultados concretos
A segurança pública em Campo Grande tem ganhado reforço com ações que aproximam a proteção do dia a dia da população. Um dos exemplos mais bem avaliados pela comunidade é a Base Móvel da Guarda Civil Metropolitana (GCM), iniciativa recente que já conquistou espaço nos bairros pela presença constante e pelo atendimento direto às demandas locais.
Com pouco mais de um ano desde a sua implantação, o projeto já percorreu todas as regiões urbanas da Capital e tem sido bem recebido por onde passa. Recentemente, a estrutura esteve na Mata do Jacinto e atualmente atende a região da Vila Fernanda, funcionando das 7h às 22h. A atuação das equipes tem sido motivo de elogios entre os moradores, que reconhecem o impacto positivo na rotina das comunidades.
A presença da GCM se faz sentir de várias formas: seja nas rondas, na presença do ônibus totalmente equipado, viaturas e motocicletas, seja em ações específicas como a Operação Saturação, que atua no patrulhamento preventivo e repressivo, ou na Operação Ferro Velho, que combate o furto de cobre — crime que afeta diretamente serviços públicos essenciais, como iluminação e telefonia.
Somente no primeiro semestre deste ano, a Operação Ferro Velho resultou em 58 protocolos de averiguação de furto de fios, com 17 confirmações. Houve 73 abordagens, 13 pessoas foram encaminhadas à Delegacia e duas presas em flagrante, além das centenas de quilos de cobre apreendidos.
A GCM também desenvolve patrulhas específicas, como a Maria da Penha, Trânsito e Ambiental, além de operações preventivas e repressivas. Segundo o secretário Anderson Gonzaga, a missão é proteger com humanidade. “Buscamos construir relações de confiança, trabalhando com urbanidade, cordialidade e empatia, promovendo um ambiente mais seguro e acolhedor.”
Inovação para proteger
A tecnologia também passou a ser uma aliada importante na forma como Campo Grande cuida da segurança da população. A cidade tem investido na transformação digital para tornar as respostas mais rápidas e eficazes, fortalecendo o trabalho da Guarda Civil Metropolitana nas ruas.
Um dos avanços mais recentes é o Proteja Mais CG, sistema integrado de monitoramento e atendimento que vai ampliar a capacidade de resposta das equipes em tempo real e oferecer suporte direto a diferentes áreas sensíveis da cidade.
A iniciativa faz parte de uma nova fase da segurança pública na Capital, que alia presença constante, inovação e cuidado com as pessoas.
Essas ferramentas fazem parte do compromisso de Campo Grande com segurança pública inteligente, que alia inovação tecnológica à presença constante das equipes nas ruas.
Além disso, houve avanços importantes na estrutura da GCM. Em abril, a Prefeitura concluiu a promoção vertical de 960 servidores, garantindo valorização profissional, progressão na carreira e maior estabilidade financeira. Também foram adquiridas 14 novas motocicletas BMW 0 km, reforçando a frota da Guarda para patrulhamentos ágeis e eficientes.
Somados a esses esforços, estão investimentos em equipamentos modernos, como armas, coletes e viaturas, além da chegada de novos servidores após concurso público. Hoje, Campo Grande conta também com 199 câmeras de monitoramento, ampliando o controle e a vigilância nas ruas — um crescimento significativo em relação às 39 câmeras existentes anteriormente.
Qualidade de vida e segurança pública
O resultado já aparece nos índices divulgados pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp): entre janeiro e maio de 2025, houve queda de 29,6% nos roubos e de 15,4% nos furtos na Capital.
Essa combinação de presença física, tecnologia e equipe qualificada contribui para que Campo Grande siga ocupando posições de destaque. A cidade é a segunda capital brasileira em qualidade de vida, segundo o Índice de Progresso Social (IPS), e está entre as 20 melhores colocadas no ranking nacional. Um dos pilares para atingir esse nível no ranking é a segurança pública, reforçando esta como um fator essencial para o bem-estar da população.
