Terrenos em Jardim Montevidéu e Rua Jeribá serão leiloados no próximo mês
A Prefeitura de Campo Grande segue vendendo terrenos próprios como estratégia para gerar receita. Só neste ano, os leilões já renderam R$ 2.475.497,01, com cinco lotes avaliados em R$ 26.083.494,45 entre imóveis vendidos ou colocados à venda.
Atualmente, dois novos terrenos estão disponíveis para compra por meio de editais, somando avaliação de R$ 8.191.179,66. O primeiro está localizado no Jardim Montevidéu, com 8.353 metros quadrados, cercado e com postes de concreto, mas sem calçamento. O leilão será no dia 15 de outubro, às 14h (horário de Mato Grosso do Sul), pelo site da Casa de Leilões, com lance inicial de R$ 7,7 milhões.
O segundo terreno fica na Rua Jeribá, próximo à Avenida Raul Pires Barbosa, tem 301,90 metros quadrados, está murado e será leiloado no dia 19 de outubro, às 9h (de MS), pelo site da Simone Leilões, com valor de R$ 447 mil.
Para participar, os interessados devem se cadastrar nos sites dos leilões, enviar documentos como RG, CPF ou CNPJ, e seguir as regras do edital. Além do maior lance, o comprador deve arcar com impostos, taxas de cartório e custos para registrar o imóvel. A Prefeitura recomenda visitar o terreno antes do leilão para evitar problemas com ocupações ou construções existentes.
Entre os lotes já vendidos, destacam-se um terreno no Centro, usado como estacionamento de hotel, arrematado por R$ 495.097,71, e outro no bairro San Marino Park, de 1.135 metros quadrados, comprado por R$ 1.980.399,30 por um empresário de Minas Gerais.
Por outro lado, um terreno de grande valor próximo à Universidade Uniderp, avaliado em R$ 15,4 milhões e com 6.521 metros quadrados, não encontrou compradores, apesar das propostas recebidas, todas abaixo da avaliação oficial. A área é classificada como “verde” e atualmente é usada irregularmente como estacionamento.
Segundo a Prefeitura, a venda de terrenos sem projetos previstos é uma medida estratégica adotada para potencializar ativos ociosos, atrair investimentos privados, gerar receitas para infraestrutura e promover desenvolvimento econômico, social e tecnológico na cidade.