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quinta-feira, 21 de agosto, 2025
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Loester Trutis pode ser levado para presídio estadual

O deputado federal por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina e Odontologia Legal

O deputado federal Loester Trutis (PSL), preso desde as primeiras horas desta quinta-feira (12), por posse ilegal de arma de fogo, dentro da Operação Traker da Polícia Federal, pode ser levado para presídio militar estadual. Ele foi submetido a exame de corpo de delito no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol).

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) estaria procurando uma unidade prisional para que o parlamentar, que têm direito a prisão especial, fique detido. A redação do EnfoqueMS teve informações que ele pode ficar no Presídio Militar de Campo Grande. A PF fez solicitação de uma vaga para Auditoria Militar, responsável pelas execuções penais no estabelecimento.

Trutis foi alvo de busca e apreensão, determinadas pela ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), em inquérito para investigar atentado denunciado por ele em fevereiro deste ano, na BR-060 em Campo Grande.

A investigação aponta que o atentado teria sido forjado. Ele é investigado por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido, disparo de arma de fogo e falsa comunicação de crime.

Na ocasião, do ‘atentado fake’, pelo menos cinco disparos teriam atingindo o carro em que estava o deputado e seu motorista. Mas, a Polícia Federal ainda não encontrou nenhuma prova da autoria do atentado. 

A investigação corre sob sigilo.

No dia 16 de Fevereiro, Trutis usou as redes sociais para falar que foi alvo de uma emboscada na BR-060, entre Campo Grande e Sidrolândia. O carro em que ele estava, um Toyota Corolla, foi alvo de vários disparos, mas ninguém ficou ferido.

Vale relembrar que nas eleições deste ano para prefeito em Campo Grande, Trutis tentou candidatar-se, mas teve seu pedido indeferido pela Justiça Federal, após uma longa batalha com seu correligionário, o vereador Vinícius Siqueira, que assumiu a candidatura. 

Sobre a operação

De acordo com a PF, a operação foi batizada Tracker, que significa “rastreador” em inglês, porque “faz referência ao intenso trabalho investigativo promovido pela Polícia Federal em busca de provas para a completa elucidação dos fatos e identificação dos autores”.

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