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quarta-feira, 6 de agosto, 2025
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Lula afirmou que aplicaria a “Lei da Reciprocidade” contra os EUA, mas, era conversa fiada

O presidente Lula, por diversas vezes, desafiou o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Tramp, afirmando que se o Brasil fosse taxado, aplicaria a “Lei da Reciprocidade Econômica” taxando o mesmo valor às mercadorias importadas dos EUA. Mas, ficou tudo na conversa fiada. Não taxou os EUA, pois, a intenção de Lula era tirar proveito político da situação, acusando o filho do ex-presidente, o então deputado federal Eduardo Bolsonaro (que exilou-se nos EUA) como o principal responsável por convencer o Governo dos EUA a taxar as mercadorias brasileiras, sobretudo, o agronegócio e centenas de produtos do Brasil.

O problema é econômico. Porém, foram a partir das questões políticas invadidas pelo STF, por iniciativa do ministro Alexandre de Moraes, com acusações arbitrárias e fabricadas contra o ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (Moraes jamais deveria se envolver politicamente), que serviram de “incentivo” para o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump “canetear contra o Brasil”.

Em documento enviado às autoridades brasileiras, sobretudo ao todo poderoso Alexandre de Moraes, além de cobrar o fim da perseguição contra Bolsonaro e seus seguidores, o Governo Americano exigiu a soltura dos presos em 8 de janeiro de 2023, através de anistia ampla, geral e irrestrita, como uma das condições para revisar o tarifaço contra os produtos exportados pelo Brasil aos EUA.

Como Trump não foi atendido, em resposta, o ministro da Suprema Corte brasileira Alexandre de Moraes foi sancionado com a denominada Lei Magnitsky, sob inúmeras acusações, dentre elas, infringir peremptoriamente as Constituições dos EUA e do Brasil em relação aos Direitos Humanos, como exemplo direto, a violação da liberdade de expressão de cidadãos ou pessoas que estão sob a jurisdição americana, notadamente com censura e bloqueio de redes sociais de jornalistas brasileiros exilados nos EUA.

Concomitantemente, em vez de se atentar para as condicionante apontadas por “Tio Sam” que refletiriam na manutenção ou diminuição das taxas anunciadas, o presidente do Brasil, Lula, preferiu fazer bravatas, sugerir que Donald comece jabuticaba ou jogasse um truco com ele, enfim, levou tudo na brincadeira e zombou do presidente norte americano durante reuniões políticas que realizou pelo Brasil.

Como não haverá a Lei da Reciprocidade Econômica, agora é a vez do Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal articularem o atendimento do clamor da população brasileira que saiu às ruas no último domingo (03-08) e pediu o impeachment de Alexandre de Moraes. Portanto, a expectativa é que os presidentes da Câmara e Senado pautem, respectivamente, a Lei da Anistia e o impedimento de Moraes, e desta forma, a população conheça de fato quem são aqueles que estão a favor do Brasil, ao lado do povo e contra o povo em seus anseios.

Até a noite de ontem (05-08), as Mesas das duas Casas Legislativas estavam obstruídas, tomadas pelos respectivos parlamentares, legitimamente eleitos e que integram os blocos de oposição e do chamado Centrão. Eles decidiram trancar as pautas até que o impeachment e a anistia sejam “tiradas das gavetas”. A votação da duas matérias seria o primeiro passo para que as taxações impostas ao Brasil voltem a ser renegociadas sob outro olhar pelo governo dos EUA, sob a ótica do respeito aos direitos individuais e coletivos expressos na Constituição, a carta que foi rasgada e jogada no lixo por autoridades truculentas e tirânicas.

Por Roney Minella – Panorama do MS

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