24.8 C
Campo Grande
terça-feira, 7 de maio, 2024
spot_img

Mato Grosso do Sul atinge a marca de mais de 10 mil mortes pela covid

Pandemia não acabou e que é necessário concluir vacinação

A terça-feira (8) traz a triste marca alcançada pelo Estado. Conforme o boletim epidemiológico de hoje, emitido pela SES (Secretaria Estadual de Saúde, Mato Grosso do Sul soma 10.003 mil morte ocasionadas pela covid desde o início da pandemia.

A confirmação veio após a constatação de mais 15 óbitos identificados nas últimas 24 horas. Até ontem, segunda-feira (7) o número já passava de mais de 9.900 mil óbitos.

A primeira morte em função da pandemia no Estado foi em março de 2020. Ao longo deste período houve várias fases da doença. Em abril de 2020 foram 8 mortes. seguido por 11 em maio, 71 em junho e chegou a 322 em julho, aumentando para 491 em agosto. Logo depois teve uma leve queda com 430 (setembro), 284 (outubro) e 182 (novembro), até voltar a subir em dezembro (597).

Campo Grande News - Conteúdo de Verdade
Dados do boletim de hoje (8).

Já em 2021 o aumento de mortes continuou com 573 em janeiro, com uma leve queda em fevereiro (415). No entanto com a chegada das “variantes” ao Estado a situação se agravou, com 1.108 (mortes) em março, batendo o recorde em abril, com a perda de 1.412 pessoas.

O aumento da vacinação em 2021 fez com o que os números caíssem a partir de julho, quanto teve 690 mortes, e diminuiu nos meses seguintes: 398 (agosto), 158 (setembro), 52 (outubro), 31 (novembro) e 32 (dezembro).  Já em 2022 com a chegada da variante “Omicron”, os números voltaram a subir, com 159 mortes em janeiro e já são 125 na primeira semana de fevereiro.

O total de diagnósticos positivos no MS é 445.638 mil, dados que vem sendo reunidos desde março de 2020.  Dentre este a maioria se recuperou da doença.

O boletim desta terça traz ainda mais 2.583 mil novos infectados nas últimas 24 horas. São 435 pacientes hospitalizados para tratamento da covid, com 169 em estado grave e permanecem em leitos de UTI. (Unidade de Terapia Intensiva).

Apesar da marca atingida hoje, os casos de morte seguem em um média considerada baixa, já que ano passado mais de 100 mortes chegaram a ser registradas no dia. No entanto, o índice menor não diminui os cuidados a serem tomados tanto pela população como pelos órgãos de saúde.  

Vacinação

Para o médico infectologista, Júlio Croda o “melhor remédio” contra a doença continua sendo a vacinação, por isso a necessidade da população completar o ciclo vacinal, quando chegar sua vez no calendário de imunização do seu município.

“Estamos fazendo o alerta a população, para buscar a vacinação, que é o único remédio contra covid-19. Assim como evitar aglomerações e continuar com as medidas de proteção. Temos uma parcela da população que não foi tomar a dose de reforço e existe uma resistência a vacina das crianças. Desde o início da pandemia, os investimentos são feitos e o apoio a ciência tem sido efetivo”, destacou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende. 

Mato Grosso do Sul foi destaque desde o início da vacinação, liderando por várias vezes o processo de imunização no Brasil, na aplicação da primeira e segunda dose. Outro bom trabalho era feito na logística de distribuição da vacina, que no começo chegava em 12 horas às 79 cidades. Depois com a busca das prefeituras pelas doses, este tempo reduziu ao máximo em seis horas.

Segundo o “Vacinômeto”, 85% da população tomou ao menos a primeira dose e 74% completou todo ciclo. Se levar em conta o público adulto este percentual sobe para 92%. Já em relação aqueles que podem tomar a dose de reforço, 61% compareceram às unidades de saúde.

A vacinação dos adolescentes está adiantada, pois 88% já tomou a primeira dose e 67% a segunda (dose). Já a imunização das crianças de 5 a 11 anos, teve quase 60 mil doses aplicadas até agora, o que representa 19% do público estimado.

O governador Reinaldo Azambuja sempre incentivou a vacinação, inclusive sugerindo a realização de “mutirões” nos municípios, tendo como lema “vacinação no braço e não na geladeira”. Também destaca que a vacina não pode ser “politizada” e que se deve apoiar a ciência na luta contra pandemia.

Fale com a Redação