Publicado em 16/05/2017 08h15
Médicos somem dos postos da Capital e atenção básica fica comprometida
Prefeitura não tem previsão de contratação de profissionais
Licenças médicas, exonerações e falta de profissionais interessados em atuar na rede municipal de saúde deixam as unidades de Campo Grande lotadas de pacientes e sem médicos para atender à demanda.
O próprio secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, admite que não há profissionais suficientes para atender a população da Capital. “Estamos sem médicos em várias unidades básicas”, afirmou.
O deficit de médicos é de, pelo menos, 11% na Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Atualmente, são 1.070 profissionais dessa área atuando em 82 unidades, enquanto a quantidade ideal é de, no mínimo, 1,2 mil.
Apesar de não parecer muito, o porcentual tem comprometido consideravelmente o atendimento. A situação se agravou mais entre janeiro e março deste ano, quando 136 profissionais deixaram de atender o município.
As Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) são as que mais sofrem o impacto.
Correio do Estado
