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quinta-feira, 8 de maio, 2025
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Morre menina que foi imprensada por carro alegórico após desfile na Sapucaí

Foi confirmada nesta sexta-feira (22) a morte da menina Raquel Antunes da Silva, de 11 anos, que foi atropelada por um carro alegórico na noite de quarta-feira (20), após o desfile da Escola de Samba ‘Em Cima da Hora’ na Sapucaí, no Rio de Janeiro. A vítima foi imprensada contra um poste pelo veículo e teve a perna direita amputada.

A menina estava internada em estado gravíssimo no Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro. Ela teve uma hemorragia interna. Antes, durante a cirurgia de amputação de uma das pernas na quinta-feira (21), a criança chegou a ter uma parada cardiorrespiratória, mas se recuperou, além disso, ela também sofreu traumatismo no tórax e respirava por aparelhos. A mãe de Raquel, que está grávida, chegou a passar mal ao visitar a filha no hospital.

Segundo testemunhas, a mãe e a menina estavam numa praça perto da dispersão da Sapucaí, lanchando. A menina se afastou, junto com dois amigos, para olhar os carros alegóricos que tinham acabado de desfilar. De repente, a mãe foi avisada de que Raquel tinha sido atropelada por um carro alegórico e imprensada contra um poste.

A Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Lierj) e a Liga Independente das Escolas de Samba (Liesa) afirmaram que “os processos de aprovação das licenças de responsabilidade das escolas do grupo especial foram cumpridos”. As ligas emitiram notas em solidariedade a Raquel.

A Polícia Civil foi chamada e fez uma perícia, que durou quase duas horas. Investigadores vão tentar analisar as imagens de uma câmera de segurança que pode ter registrado o acidente. Outras duas que ficam na mesma região estavam desligadas. Duas testemunhas e dois motoristas do guincho que levava o carro alegórico prestaram depoimento na delegacia do Sambódromo e foram liberados em seguida.

Após o acidente, a Justiça determinou que as escolas de samba façam escolta dos carros alegóricos até os barracões. A decisão do juiz Sandro Pitthan Espíndola, da 1ª Vara da Infância, da Juventude e do Idoso, acolheu o pedido do Ministério Público estadual.

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