A música sul-mato-grossense se despediu na quarta-feira (17) da cantora Eleonor Aparecida Ferreira dos Santos, a popular Betinha, conhecida pela dupla Beth & Betinha.
A artista, de 84 anos, estava internada há seis dias no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap) por conta de uma anemia isquêmica. Ela realizava hemodiálise e dependia de medicações para manter a pressão e o coração funcionando.
Segundo a família da cantora, o velório ocorre nessa quinta-feira (18) na Capela Jardim das Palmeiras, na Avenida Tamandaré. A cerimônia de cremação ocorrera às 16h no Crematório de Campo Grande.
Beth & Betinha
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A dupla registrou mais de 60 anos de carreira, se consagrando na história cultural de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, vencendo festivais locais e até mesmo no Paraguai, onde cantavam músicas em guarani.
As irmãs são naturais de Rio Brilhante e o gosto pela música vem de família, já que o pai delas era maestro, sempre ensinando os filhos a cantar e tocar desde muito novos.
O nome Beth & Betinha surgiu em 16 de junho de 1956, no Clube Amambay, em Pedro Juan Caballero (PY). Somente em 1958 chegaram à Campo Grande, quando passaram a trabalhar em uma emissora de rádio.
A carreira decolou na carreira com ajuda das duplas Nhô Pai e Nhô filho, que passou a agendar shows em circos, e Rodrigo e Rodriguinho, grandes parceiros das irmãs.
Beth e Betinha ficaram conhecidas pelo apelido de as “Princesinhas da Fronteira”, por conta de serem a primeira feminina da região de Dourados, Amambai e Ponta Porã.
Entre os álbuns gravados pelas cantoras estão: Mãe Natureza (2003) e C10 Branca (1983). Em 2019, foram tema de um documentário dirigido pela cineasta Marinete Pinheiro que retratou a história, carreira, dificuldades e lembranças da dupla.
