Um motorista de aplicativo foi preso por equipe da Polícia Militar, suspeito de tentar de estuprar uma passageira durante uma corrida em Campo Grande. Segundo a PM, durante o trajeto com a vítima, o homem encerrou e mudou de trajeto, e no desespero, a vítima saltou do carro ainda em movimento. A prisão ocorreu na madrugada de ontem (6).
Segundo registro policial, a mulher de 28 anos contratou uma corrida, na rodoviária de Campo Grande, por volta das 4h30. A vítima havia acabado de chegar de viagem de Ponta Porã e iria se deslocar para a sua residência, no Bairro São Francisco. Entretanto, assim que entrou no veículo Ford Ka ela percebeu que o motorista encerrou a corrida, mas mesmo assim seguiu viagem.
O motorista de aplicativo disse, então a passageira, iria abastecer e começou a passar por ruas escuras e de pouco movimento da Capital.
Com receio da situação, a vítima fez uma ligação para o marido e o manteve na linha, para tentar fazer com que o motorista não esboçasse nenhuma reação violenta, mas isso não foi o suficiente.
Quando na região entre os Bairros Vila Olinda e Vila Carlota o homem avançou sobre a mulher no veículo. Enquanto era atacada ela teve ferimentos no rosto, causados pelas unhas do estuprador. Ela conseguiu escapar, ainda com o carro em movimento, e foi rapidamente atendida por uma equipe da Companhia Independente da Polícia Militar (6ª CIPM), ficando no veículo seus pertences, como mala, notebook, bolsa, entre outros.
Posteriormente, os policiais conseguiram as filmagens do momento do embarque na rodoviária, sendo identificada a placa do veículo, que estava no nome do suposto estuprador. Em diligências aos endereços que constavam no sistema da polícia, foi encontrado o Ford Ka estacionado em uma residência no Jardim Aero Rancho. No interior do carro, foram achados um óculos de grau e um fone de ouvido pertencentes à vítima.

O autor, de 38 anos, também foi reconhecido pela mulher. Ele foi preso e encaminhado para Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam).
Ainda de acordo com registro policial, em um grupo de WhatsApp foi colhido dados de uma possível segunda vítima do autor, que foi identificada e se comprometeu a procurar a Deam.




















